Terça-feira, 1 de agosto de 2006 - 12h41
Um total de 536 jovens e adultos de Porto Velho que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever foram alfabetizados através do programa Brasil Alfabetizado, implantado no final de 2005, por meio de convênio entre o Governo Federal e a Prefeitura do Município. Das 34 turmas que iniciaram as aulas em dezembro passado, 30 concluíram o curso e participaram da formatura realizada na noite de quinta-feira (27) no espaço Peixe Beer do Aquárius Selva Hotel.
O momento foi de muita alegria para formandos e familiares. Muitos não contiveram a emoção ao relembrar os constrangimentos e dificuldades que já tiveram que enfrentar por não saberem assinar o próprio nome. "Esse programa foi uma luz nas nossas vidas. Agora nós conseguimos entender o que está escrito ao nosso redor", relata Divanir Vicente da Silva.
A alfabetizadora Maria do Socorro Sousa da Silva, voluntária do programa na zona rural, recomendou aos alunos que não interrompam os estudos, que se cadastrem em outros programas que oferecem os ensinos Fundamental e Médio e procurem aprender mais. "Agora vocês têm a missão de multiplicar os conhecimentos adquiridos, repassando o que aprenderam aos seus familiares, amigos e a quem mais necessite", diz.
O prefeito Roberto Sobrinho relembrou da época em que trabalhava com a educação de adultos, há mais de 20 anos, pelo método do professor Paulo Freire, que valorizava a educação popular, e disse que desde aqueles tempos tinha vontade de poder fazer mais pelos moradores do Baixo Madeira e de outras regiões, que têm dificuldade de acesso à educação. "Quando eu assumi os alunos do Baixo Madeira só tinham a chance de estudar até a 4ª série. Depois não tinha mais estudo pra eles na comunidade. Em agosto de 2005 nós criamos o projeto Ribeirinho, que oferece ensino da 5ª a 8ª série, para que os alunos não precisem mais se deslocar até a cidade", frisa o prefeito.
O programa Brasil Alfabetizado é uma ação do Governo Federal, voltada para a capacitação de alfabetizadores e alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais, que não tiveram oportunidade de aprender a ler e escrever. O mesmo atende às diversas populações, como povos indígenas e do campo, pescadores, jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas, entre outros.
A secretária municipal de Educação, Epifânia Barbosa, lembrou durante a solenidade de formatura, que além do programa Brasil Alfabetizado a Divisão de Educação de Jovens e Adultos (Dieja), da Secretaria Municipal de Educação (Semed), desenvolve várias outras ações voltadas para atender a esse público. "Nós contamos com o ProJovem, o Fazendo Escola e o Saberes da Terra, que inicia agora em agosto. Além do Projeto Escola, do próprio do Município, voltado para a alfabetização dos servidores municipais", cita a secretária.
Novas turmas Outras 44 turmas se cadastraram para participar do programa Brasil Alfabetizado em Porto Velho, totalizando 715 novos alunos. As aulas vão iniciar em 14 de agosto.
Fonte: Ascom
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