Domingo, 28 de janeiro de 2007 - 17h16
Eleições do SINDEPROF descumpriu Liminar,
desrespeitou o estatuto e impediu filiados de votarem
As eleições do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Velho (SINDEPROF), realizadas na última sexta-feira, foram consideradas pela Chapa 2 e pela Central Única dos Trabalhadores um jogo de cartas marcadas, pois a vontade da maioria não foi respeitada. Descumprindo uma liminar da 3ª Vara do Trabalho, desrespeitando vários artigos do estatuto que garantem o direito e a facilidade para se votar, a Comissão Eleitoral teria lançado mão de vários expedientes reprováveis para garantir a "vitória" da chapa 1. Segundo informações da chapa 2, os três principais mecanismos de manipulação empregados foram a não instalação de urnas, atrasos ou agilidade na votação de acordo com a conveniência da chapa 1 e o golpe sobre o chamado "voto em separado".
Em várias secretarias, fundação, instituto e na Câmara Municipal não foram instaladas urnas fixas, descumprindo uma Liminar da Justiça que garantia urnas em 22 locais de trabalho, sendo que houve apenas 15 urnas fixas. O levantamento apresentado pela chapa 2 mostra situações verdadeiramente absurdas, como de três secretarias, SEMFAZ, SEMTRAN e SEMAGRIC, que juntas totalizam 206 eleitores, que não tiveram urnas fixas e nem foram visitados por urnas itinerantes, em seus locais de trabalho; enquanto que em outras três, SEMA, SEMES e SEMPLA, que totalizam juntas apenas 57 votantes, contaram com urnas fixas, das 07h00 às 15h00. A denúncia da chapa 2 é a de que a Comissão Eleitoral e os mesários das urnas, todos indicados pelos 13 membros da atual diretoria que concorrem à reeleição, dificultaram ao máximo, até mesmo impediram, eleitores de vários locais favoráveis à oposição de votarem.
O expediente de atrasar ou agilizar a votação de acordo com a conveniência da chapa da situação, teve com exemplo mais chocante a situação ocorrida SEMUSA, base favorável à oposição, quando comparada com a SEMUSP que é pró-situação. Enquanto que na SEMUSA, que têm 885 filiados e tinha apenas uma urna fixa, igual a SEMES que teve apenas 16 votantes, a votação começou com duas horas de atraso; na SEMUSP a votação começou pontualmente às 7h00 horas da manhã, além disso, teria contado com uma "mãozinha" do secretário Jair Ramires, parceiro de longa data da atual diretoria do SINDEPROF. O resultado dessa manobra foi decisivo, pois, enquanto na SEMUSA houve apenas 34% de comparecimento, na SEMUSP 80% dos servidores eleitores compareceram. O resultado final é que a Comissão Eleitoral só permitiu o voto de 42% dos associados, ou seja, dos 3.104 eleitores apenas 1.309 votaram.
Na situação do voto em separado, considerado um golpe baixo, a Comissão Eleitoral tenta ludibriar, ao mesmo tempo, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Chapa 2 e a Central Única dos Trabalhadores. A manobra teria sido arquitetada para driblar um acordo feito às vésperas da eleição, intermediado pelo MPT, quando foi adotado de consenso um mecanismo para dificultar o voto duplo, que consistia em permitir o voto apenas no local de trabalho do filiado. A Comissão, em conluio com a chapa da situação teria, na última hora, mudado vários eleitores de listagem, das bases mais favoráveis à chapa 2, e quando estes chegaram para votar, em seus locais de trabalho, o seu nome já não constava mais na lista de votantes, nem tão pouco os mesários sabiam informar a onde ele deveria votar. Como tinha sido restringido o voto em separado, esses servidores simplesmente não puderam exercer seu direito de voto. Várias reclamações foram protocoladas nas mesas coletoras e ocorrências foram registradas em delegacias de polícia.
Fonte: Adercio Dias
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