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Em coletiva, Cassol fala da atual situação do Estado


O governador Ivo Cassol (PPS), reuniu a imprensa na manhã de terça-feira (08), para uma entrevista coletiva. Cassol reafirmou que foi o primeiro a denunciar os crimes agora desvendados pela operação “Dominó”. E que as ações foram possíveis devido ao seu pedido, junto ao Ministério da Justiça, para investigar os envolvidos. Ivo Cassol descartou a necessidade de intervenção Federal no Estado e o seu envolvimento nos escândalos. As tentativas seguidas de implicá-lo em crimes e a situação de seu candidato à vice, também foram abordadas Cassol. A coletiva aconteceu no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho. Início de tudo - “Tudo começou quando divulguei as “fitas” que mostravam alguns deputados pedindo propina em troca da governabilidade. Então pedi ao ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, para que fosse realizada uma investigação, pois havia pessoas que estavam se utilizando de posições privilegiadas, para gerir um grande esquema de corrupção e troca de favores” disse Cassol. Após o pedido de investigação, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca na Assembléia Legislativa e desvendou todo o esquema de “laranjas”, folha de pagamento “paralela” e superfaturamento. A primeira ação da PF culminou em algumas prisões de prestadores de serviço e de assessores da ALE, entre eles Moisés de Oliveira, irmão do presidente Assembléia. De acordo com Cassol esse foi um momento decisivo, pois os envolvidos, tiveram a oportunidade de interromper o esquema, responder legalmente pelos fatos ocorridos e mudar a maneira de administrar o dinheiro público. “Infelizmente não foi o que aconteceu, as decisões favoráveis ao grupo continuaram acontecendo, a necessidade crescente de recursos para os Poderes Constituídos - Ministério Público, do Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas - também permanecia a mesma, a farra de contratação de “fantasmas” prosseguia inchando a folha de pagamento. Esses pontos mostraram que a organização estava totalmente na ativa”. Decisões favoráveis aos interesses do grupo - O candidato ainda lembrou das inúmeras decisões favoráveis que os representantes - do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas, envolvidos no esquema - concediam em beneficio dos interesses do grupo ou da Assembléia Legislativa. Muitas delas, seqüestravam o dinheiro da conta do Estado e repassavam diretamente aos Poderes. “Era um absurdo a ganância desse pessoal, eles não queriam saber se o dinheiro era para merenda, saúde, educação ou agricultura. Não estavam preocupados com Rondônia, mas sim com o fortalecimento do esquema. Certa vez precisávamos comprar uma viatura para o município de Monte Negro, e no momento não tínhamos recursos, porém no mesmo dia, a Justiça estadual tirou da conta do Estado, mais de dois milhões de reais, e entregou para Assembléia. Foi difícil! Mas independente dessas artimanhas, nós trabalhamos e conseguimos destinar não um, mas três veículos para Monte Negro” declarou Cassol. Tentativa de incriminá-lo - Outro ponto destacado por Ivo Cassol, durante a coletiva foi que, mais uma vez, estão tentando incriminá-lo. “Sobre a atual situação, que fui eu que denunciei, estou tranqüilo e não tenho nenhum envolvimento.Mais uma vez estão querendo me envolver. Infelizmente, os interesses de alguns em me prejudicar, ultrapassam o limite da verdade. Agora dizem que estou envolvido... No passado denunciei outros absurdos e também, tentaram me colocar na mesma vala”. Cassol citou que “em 2004, quando denunciei a extração ilegal de diamantes na Reserva Roosevelt, tentaram me implicar para desviar a atenção de quem realmente garimpava ilegalmente. Tive que provar que não tinha participação nenhuma. Em 2005, denunciei as tentativas de cobrança de propinas por parte dos deputados e novamente tentaram me envolver. Mais uma vez, provei que era inocente”. Contra a intervenção Federal - A necessidade de intervenção Federal, também foi descartada por Ivo Cassol. “Em 2003, nos primeiros meses de governo, solicitei intervenção federal no Estado, pois percebi o que acontecia. Se tivessem me ouvido, os 70 milhões não seriam desviados. O momento para intervenção era aquele e não agora, que os envolvidos estão presos. As nossas instituições continuam firmes e não é pelo erro de alguns, que devemos desacreditar toda uma instituição. Sou contra a qualquer tipo de intervenção, tanto geral, quanto parcial

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