Terça-feira, 22 de abril de 2025 - 13h19
A impressionante repercussão da reprimenda pública imposta pelo secretário geral do MDB Rondônia a seu ainda (???) presidente, deputado federal Lúcio Mosquini, exige uma leitura mais cuidadosa. Até porque a parte interessada – o deputado – finge que nada viu, ouviu ou foi informada. A realidade, porém, impõe dificuldades a qualquer tentativa de contestação. As declarações de Lenzi reverberam cada palavra de emedebistas insatisfeitos e revoltados com o verdadeiro sucateamento sistematicamente imposto àquela que sempre foi a mais forte agremiação partidária do Estado.
Lenzi colocou o dedo na ferida! Com a severidade que o assunto impõe.
Categórico, implacável e decisivo, como reclama a militância e simpatizantes,
mas sem perder a afabilidade que o caracteriza. Apontou a ambigüidade das ações
e declarações do parlamentar, que se diz inconformado com a orientação
governista da direção nacional da legenda, mas se beneficia dos pesados
investimentos aqui realizados pelo governo federal, inclusive no município de
Jaru, sua base eleitoral.
Lúcio Mosquini contesta a concessão da BR-364, mas se anuncia defensor
do agronegócio – principal beneficiário das obras que serão realizadas na
rodovia. Declara, por fim, não aceitar a orientação partidária em favor do
governo, contra o qual vota sistematicamente contra. Mas não abre mão das
vantagens da Presidência regional. Nem dos cargos federais. Se acredita de
verdade haver coerência em sua atitude, o deputado torna-se, no mínimo, um
exemplo claro do autoengano apontado por Eduardo Gianetti: “O fulcro do
autoengano não está no esforço de cada um em parecer o que não é. Ele reside na
capacidade que temos de sentir e de acreditar de boa-fé que somos o que não
somos”.
A esperança das bases do partido é que alguma atitude seja adotada pela
direção nacional. É um caso claro de “periculum in mora”, considerada a
aproximação do período eleitoral. É passada a hora das lideranças partidárias
ouvirem aquilo que Brizola chamou de “voz rouca das ruas”. O parlamentar pode
até permanecer no partido e manter a pose que adotou de “vestal do
bolsonarismo”. Mas tem que se afastar da Presidência. Ou ser afastado, o que
por todos os aspectos é muito melhor! (CHA)
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