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Política - Nacional

Entenda melhor a operação Dilúvio


Agência O Globo O QUE É O ESQUEMA? O esquema consistia no uso de uma importadora, que atuava na compra de diferentes produtos para empresas brasileiras. Nem a importadora e nem as empresas brasileiras, no entanto, apareciam no negócio. A transação era realizada entre exportadoras fictícias, no exterior (Uruguai, Panamá, Ilhas Virgens Britânicas ou Estados Unidos, no estado de Delaware) e importadoras de fachada, que também não eram empresas efetivas. O quadro societário destas companhias é constituído por "laranjas" vinculadas ao grupo. Também ficou demonstrado que o grupo tinha estrutura para atender a um variado perfil de clientes, desde aqueles de menor expressão econômica a grandesdistribuidores de marcas conhecidas no mercado. QUEM ERAM OS CLIENTES? Os principais clientes eram empresas brasileiras que se beneficiavam de custos operacionais e tributários mais baixos, com notas subfaturadas. Eles estão localizados nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. As investigações da Polícia Federal e da Receita Federal apontam vínculos com a loja Daslu e com o comerciante chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong. QUANTO PODE TER SIDO SONEGADO? As investigações mostram que as empresas do grupo importaram mais de R$ 1,1 bilhão, nos últimos quatro anos. Considerando que os valores declarados provêm de um subfaturamento em média de 50%, pode-se estimar uma sonegação de tributos federais aduaneiros em mais de R$ 500 milhões, sem levar em conta os outros tributos como ICMS, IPI, PIS, COFINS e Imposto de Renda. QUEM SÃO OS PRESOS? Entre os presos estão diretores e sócios de grandes distribuidoras de produtos importados que são clientes do esquema fraudulento de importação, reais beneficiários da "economia" irregular de tributos, servidores públicos federais e estaduais, entre outros. COMO FOI ESTRUTURADA A OPERAÇÃO? Cerca de 950 policiais federais e 350 servidores da Receita Federal participam da operação. As equipes executam mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC) em locais nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Espírito Santo. Com a colaboração do DHS (Departamento de Segurança Interna dos EUA), uma equipe de policiais federais e auditor da Receita Federal também faz buscas na cidade de Miami - EUA, sob autorização da justiça americana, em empresas controladas pelo grupo empresarial brasileiro, objeto da investigação.

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