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Vamos dar um tempo a Gazola


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

Um novo governo assumiu os destinos do município de Porto Velho. É natural que se lhe dê um período de tempo para se familiarizar e compreender o funcionamento da máquina oficial, conhecendo os desafios e os pontos nevrálgicos de cada setor para, então, estabelecer prioridades. Esse período de adaptação vale tanto para o prefeito quanto para seus secretários, especialmente para aqueles que respondem pelas pastas mais sensíveis da administração, como é o caso da saúde.

Jaime Gazola Filho foi nomeada para a secretaria municipal de saúde em janeiro. Não tem nem cinco meses direito. Ele praticamente não teve tempo suficiente para nada, quanto mais para resolver os problemas crônicos do setor, muitos dos quais vêm se arrastando há décadas, reclamando soluções que vão além da responsabilidade e da capacidade individual de quem está na direção da pasta.

Gazola é humano e, como qualquer gestor público, tem suas limitações. Por mais que se esforce e tenha boa vontade e disposição para fazer o que precisa ser feito, ele jamais vai conseguir solucionar, sozinho, todos os entraves da saúde, que são complexos, e, o que é pior, em curto prazo. Vale lembrar que Gazola está trabalhando com o orçamento da gestão passada, seguindo, portanto, o Plano Plurianual, um tipo de documento que fixa as diretrizes, metas e os objetivos da administração pública para um período de quatro anos, iniciando no segundo ano de mandato do prefeito e se prologando  até o final do primeiro ano do mandato de seus sucessor.

Lidar com saúde pública é coisa séria. Tão séria que o prefeito Léo Moraes entregou ao competente e destemido Jaime Gazola a responsabilidade para cuidar da saúde da população porto-velhense, mas ele precisa de um tempo para impor sua estratégia de trabalho à frente de um dos setores mais complexos do governo: a saúde. Afinal de contas, ele não é mágico nem saber fazer milagres.  Vamos dar um tempo a Gazola.

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