Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 - 13h18
o Brasil, quando não se quer resolver nada, logo se cria uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, cujo relatório
final quase sempre acaba esquecido numa dessas gavetas da burocracia oficial,
ou, então, se realiza uma audiência pública para analisar e propor solução, por
exemplo, para o bueiro entupido de uma rua qualquer da cidade, abandonada há
décadas pelo poder público municipal, mas todo mundo sabe, ou, pelo menos, quase
todo mundo, principalmente os moradores do local, que esse tipo de iniciativa
redunda inócua, por isso mesmo pouca gente comparecer ao plenário para
prestigiar.
Segunda-feira (17/02), a Câmara Municipal de Porto Velho
realizou uma audiência pública para debater os alagamentos na cidade, uma
iniciativa do vereador Márcio Pacele, que, salvo engano, está em seu quarto
mandato, mas, pelo visto, só agora se deu conta da gravidade da situação. Em
vez de se reunir para discutir a questão dos alagamentos, as autoridades
responsáveis pelos destinos da cidade deveriam buscar os recursos para solucionar
o problema, que é bastante conhecido, principalmente por parte dos moradores
que todos os anos têm suas casas invadidas pelas águas, porém, até hoje,
ninguém se dignou a resolver o assunto, preferindo empurrá-lo com a barriga,
enquanto o povo padece.
A meu ver, audiência pública é inútil. A saída para os
frequentes alagamentos na cidade de Porto Velho passa, necessariamente, por
investimentos pesados em drenagem e infraestrutura, um tipo de obra que nem
todo gestor público gosta de realizar, simplesmente porque não aparece, fica
enterrada, não se presta a inaugurações pomposas, com direito a discursos
maçantes. Essa audiência pública, como tantas outras realizadas pela Câmara
Municipal, está destinada ao fracasso, visto que não mudará a realidade dos que
mais sofrem com as alagações.
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