Quinta-feira, 12 de junho de 2025 - 13h09
Sou pobre e nasci numa família de pessoas pobres neste país
rico, muito rico. Sou ligado à Igreja evangélica e tenho muito conhecimento
atual de política, que adquiri lendo postagens no Facebook e também na
internet. Sempre votei na direita e na extrema-direita e não vejo nenhum
problema nisso. Fico possesso da vida quando alguns comunistas dizem que houve
uma ditadura militar no Brasil. Acampei durante dois meses em frente aos
quartéis do Exército pedindo por uma intervenção militar para salvar o Brasil
do comunismo e de todos os esquerdistas. Participei ativamente do levante patriótico
do oito de janeiro de 2023 e acho que só não fui preso pela “ditadura da
toga” porque não apareci em nenhuma foto nem em nenhum vídeo. Saí da
Esplanada antes da chegada da polícia. Meu celular estava com problemas e assim
não fiz nenhuma foto nem nenhuma filmagem.
Eu não sou maluco, não! Nunca peguei Covid-19, pois isso não existe!
Nunca me vacinei, mas tomei cloroquina aos montes e também ozônio no rabo
até dizer chega. Amo os Estados Unidos e também o seu amado presidente, Donald
Trump. Jair Bolsonaro é o meu herói. Foi o melhor presidente que o nosso país
já teve em seus pouco mais de 525 anos de História. Sou de Porto Velho, Roraima,
e aqui votei duas vezes no coronel Marcos Rocha para o bem deste Estado. Tenho
certeza de que no terceiro mandato ele construiria o tão propalado “Built
to Suit” para o povo pobre daqui. Rondônia é um lugar abençoado na
política, pois aqui não há esquerda. E é uma pena que não tenha o terceiro
mandato para governador. Votaria nele de novo! “Aqui, até candidato
eleito do PT vota a favor de Netanyahu e pela anistia total aos desmatadores de
reservas ambientais do Estado”.
Todas as escolas públicas daqui deveriam ser escolas cívico-militares.
Não existe no mundo nenhum outro tipo de educação que seja tão eficaz e voltado
à disciplina como a que tem em todos esses estabelecimentos de ensino. Deus,
Pátria e Família é um lema inteligente, otimista, progressista e que deveria
guiar todas as boas pessoas e instituições. Candidatos esquerdistas,
socialistas, comunistas e da esquerda em geral deveriam ser proibidos de
concorrer às eleições. Durante o que chamam de período da ditadura militar no
Brasil, nenhum esquerdista participava do governo e por isso era tudo mais
tranquilo e normal. Não havia violência, não havia corrupção, o povo era feliz
e a lei e a justiça estavam em todas os lares e pessoas. Naquela época, por
exemplo, nenhum artista ou comediante poderia fazer os seus shows sem que não
tivesse a permissão das autoridades.
Viver hoje no Brasil com esse pessoal de esquerda
governando é muito ruim. Não se pode mais chamar um prefeito, governador ou
presidente da República de ladrão. “Se disser isso, tem primeiro que
provar”, dizem. Por isso que eu sou da direita. Por isso que eu coloco meu
celular na cabeça para fazer contato com extraterrestres e também rezo para
pneus. Naquela época, a mídia era perfeita e não se vendia a nenhum candidato,
a nenhuma autoridade nem a nenhum governo de plantão. E só publicava verdades. Como
pode o meu ídolo maior dizer que eu sou um maluco? Isso me revolta
muito! Em Rondônia, fome não havia como há hoje. E o rio Madeira tinha porto,
não estava garroteado e ainda existia muita mata virgem por aqui. O que será
que o Raul Seixas quis dizer quando profetizou certa vez que “preferia
ser maluco num mundo onde os normais faziam armas, bombas, mísseis e foguetes
para matarem crianças, velhos e mulheres?”.
*Foi Professor em Porto Velho.
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