Sexta-feira, 18 de junho de 2021 - 08h37
A
princípio não acreditei, mas logo a ficha caiu. E aí, o susto. Meu Deus! Quantas
pessoas ainda vão precisar morrer para que alguns de nossos dirigentes entendam
que o momento não é de relaxar, de baixar a guarda, no combate ao coronavírus? Pelo
contrário, é uma questão de vida ou morte dizer para a população que ela precisa
se cuidar, respeitar as medidas de prevenção, como uso de máscara, álcool em
gel e distanciamento físico.
É revoltante
o descaso de certas autoridades para com a vida de seus concidadãos. Quase
quinhentos mil brasileiros perderam suas vidas para esse vírus maldito. Nessa
matemática macabra, filhos ficaram órfãos, país perderam seus filhos, maridos ficaram
viúvos, mulheres ficaram viúvas, vizinhos perderam seus vizinhos, e amigos
perderam seus amigos. E ainda tem gente
que se comporta como se nada estivesse acontecendo.
De
acordo com especialistas, até que se atinja a chamada imunidade de rebanho, que
é quando setenta por cento da população recebeu as doses de uma vacina para que
todos os indivíduos fiquem protegidos do vírus, autorizar a realização de
festas e ventos é sentença de morte. E o pior é que muita gente acaba
embargando nessa nau dos insensatos, arriscado a própria vida e a dos outros.
Incentivar
e apoiar aglomerações é apostar na morte, quando o certo é investir na
aquisição de vacinas para imunizar as pessoas, mas, o que se tem visto é
exatamente o oposto. São os reflexos das eleições de 2022. É impressionante o
que alguns políticos são capazes de fazer para se manterem na crista do poder.
Para essa gente, a vida não passa de um papel inútil que se atire na lata de
lixo mais próxima.
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