Segunda-feira, 20 de setembro de 2021 - 18h55
A necessidade, urgente e inadiável, de um mínimo
de consenso nacional a respeito de nossos mais graves problemas e como
superá-los vem sendo empurrado com a barriga por muitos com assento no
Congresso Nacional. Não é de agora que se ouve falar na possibilidade de taxar
as grandes fortunas, mas até hoje a ideia ainda não saiu do campo das boas
intenções para tornar-se realidade. Nesse sentido, o então presidente Fernando
Henrique Cardoso chegou a ensaiar alguma coisa, mas a proposta acabou adormecida
numa dessas gavetas da burocracia oficial.
Agora chegou a vez de o senador Randolfe Rodrigues
(Rede) tentar algo semelhante. Por meio do Projeto de Lei nº. 101/2021, o
representante do Amapá quer taxar os patrimônios acima de quatro milhões e
meio, com uma alíquota que ficaria entre 0,5% e 5%, conforme a fortuna do
contribuinte. O dinheiro seria aplicado em ações e serviços de saúde, mas a
proposta tem desagradado a fina flor da esperteza empresarial, a que concentra
fortunas incalculáveis em bancos europeus, ou em apartamentos luxuosos em
Miami, indiferente à miséria de muitos brasileiros que vegetam na mais abjeta
inanição, embora se reconheça que a maioria do empresariado brasileiro é
constituída de autênticos heróis, que vem dando plantão na moralidade e no
futuro deste país.
Durante as campanhas eleitorais, políticos enchem
a boca para condenar a fome e o desemprego, mas quando têm a chance de criar mecanismos
que possibilitem uma distribuição de renda com salários decentes aos cidadãos,
o que se vê é exatamente o contrário, com o fisiologismo deitando solto,
sobrepondo-se às legitimas aspirações da sociedade. Não se discute a
importância do projeto do senador Randolfe, mas duvido que ele dê certo. Não no
Brasil.
Só suas excelências não veem o caos
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