Segunda-feira, 24 de abril de 2017 - 14h20
Quando o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro proferiu aquela frase bombástica – "o Lula mandou destruir provas" – qualquer foca de Jornalismo perguntaria se ele fez o que Lula mandou.
No entanto, por algum motivo além da imaginação, o juiz Sérgio Moro, que estava tomando o depoimento e de foca de Jornalismo não tem nada, não perguntou nada.
Comeu mosca?
Não teve curiosidade?
Achou a pergunta irrelevante?
Não vinha ao caso?
Como não se, desde então, a frase tem sido alardeada pela imprensa que apoiou o impeachment como prova irrefutável de que Lula tem que ser preso por obstrução à Lava Jato?
O mais provável é que Pinheiro as tenha destruído – tendo cometido ele, e não Lula, obstrução às investigações - pois não apresentou as tais "anotações" dentre os documentos que provariam que Lula é o verdadeiro proprietário do mais famoso tríplex do Brasil, apesar de constar até hoje como propriedade da OAS.
Se as "anotações" que seriam "provas" foram destruídas por Pinheiro por que ele destruiu aquelas e não essas?
E, cá entre nós, essas provas que não destruiu não provam absolutamente nada.
Tiquetes de pedágio de dois carros do Instituto Lula mostram que seus ocupantes viajaram ao Guarujá em duas ocasiões, mas não contam quem eram, o que foram fazer lá, nem que estiveram no Edifício Solaris.
Tal como comprovantes de telefonemas dele ao Instituto Lula, tentando agendar encontros.
Provas visivelmente frágeis.
Ora, se as "provas" mais robustas Pinheiro destruiu e as que se salvaram não querem dizer absolutamente nada, ele não tem prova alguma contra Lula.
Mas tem que provar que o que disse é verdade de alguma forma.
Se não provar seu depoimento será mentiroso, e sua delação, anulada.
A OAS, empreiteira baiana tal como a Odebrecht, fundada por um genro de Antônio Carlos Magalhães, o "Toninho Malvadeza", homem forte do regime militar, tem uma longa história de negociatas com o poder público.
No tempo da ditadura, as iniciais OAS eram traduzidas por "Obras Arrumadas pelo Sogro" ou "Obrigado Amigo Sogro".
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