Porto Velho (RO) quinta-feira, 12 de junho de 2025
opsfasdfas
×
Gente de Opinião

Opinião

O STF diante do 'banco de corrupção de políticos' - Por Jeferson Miola


Gente de Opinião

Lúcio Funaro, o operador da Organização Criminosa [OrCrim] integrada por Temer, Cunha, Padilha, Moreira Franco, Geddel [PMDB] & outros criminosos que, com o auxílio do PSDB presidido por Aécio Neves, conspirou contra o mandato da Presidente Dilma para tomar de assalto o poder, revelou que Eduardo Cunha funcionava como um "banco da corrupção de políticos".

O operador da OrCrim revelou que "todo mundo que precisava de recursos pedia pra ele [Eduardo Cunha] e ele cedia os recursos, e em troca mandava no mandato do cara, era assim que funcionava".

Funaro disse que recebia propinas para financiar a "bancada do Eduardo Cunha", aquela que foi comprada e financiada com dinheiro de corrupção do empresariado brasileiro para promover o impeachment fraudulento que derrubou a Presidente Dilma com a cumplicidade da mídia e do STF.

O resultado é sabido: instalaram no país a cleptocracia [governo de ladrões, em grego] que está derretendo o Brasil de maneira acelerada e criminosa. Nem o mais pessimistas dos pessimistas poderia imaginar tal selvageria na dilapidação dos direitos sociais e da soberania nacional.

Como atribuições, Funaro era responsável pelo repasse do dinheiro roubado para a tal "bancada do Eduardo Cunha" – "Henrique Alves, Michel Temer; todas as pessoas, a bancada ..." – e era encarregado, inclusive, pelo pagamento das despesas pessoais desses personagens.

As revelações do operador da OrCrim são devastadoras. Não estivesse o Brasil submetido ao regime de exceção implantado pelo golpe de Estado, esta cleptocracia estaria na cadeia. Mas, infelizmente, não é esta a realidade.

As revelações de Lúcio Funaro exigem uma resposta: afinal, quem eram os correntistas do banco de corrupção de políticos?

É um imperativo para o Estado de Direito identificar-se se, dentre os 367 integrantes da "assembléia geral de bandidos [como definiu a imprensa internacional] comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha" que aprovaram a fraude do impeachment naquela deplorável sessão da Câmara de 17 de abril de 2016, encontram-se aqueles que pertencem à "bancada de Eduardo Cunha" financiados e comprados pelo "banco de corrupção de políticos" do sócio de Temer que está encarcerado em Curitiba.

Se ficar confirmado que o impeachment fraudulento da Presidente Dilma foi assegurado pela "bancada do Eduardo Cunha" comprada pelo "banco de corrupção de políticos", o STF tem o dever constitucional de anular a fraude do impeachment e devolver o poder à Presidente Dilma.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 12 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Começou a corrida eleitoral

Começou a corrida eleitoral

No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação das eleições quase gerais, é visível o desespero

Portugal em Campo: um Exemplo que a Política Insiste em Ignorar

Portugal em Campo: um Exemplo que a Política Insiste em Ignorar

Portugal brilha em campo, derrotando gigantes como Espanha (1) e Alemanha, com alma, inteligência e união. Fora das quatro linhas do relvado, poré

Lula caiu ou não caiu?

Lula caiu ou não caiu?

E aí, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu ou não caiu ao tentar imitar o movimento de um acrobata francês durante visita a uma exposição de

Saudades da Escola João Bento

Saudades da Escola João Bento

Dos 66 anos que tenho hoje, mais de quarenta e cinco deles eu trabalhei como professor. Do interior da Paraíba, Estado onde nasci, passando por João

Gente de Opinião Quinta-feira, 12 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)