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O galo canta pro Sílvio


Por: Altair Santos (Tatá)

O Bloco Galo da Meia Noite, um dos notáveis expoentes do nosso carnaval popular de muito, ano após ano, vem construindo uma verdadeira obra de reconhecimento em forma de homenagem e cola, no álbum da nossa cultura carnavalesca, mais uma importante figurinha a qual, outrora, chamaríamos de “rubricada”, dada a sua importância. Primando sempre pela escolha criteriosa e justa, num exercício de valorização aos nossos ases da cultura local, o Galo já fez cocoricó de homenagens pGente de Opiniãoro Bainha, pro saudoso Manelão, pro Ernesto Melo e agora, chama a cidade pra sair às ruas cantando e dançado versos e refrões sob o mote que traz pra cena o tema que rende tributos ao cidadão Sílvio Macedo dos Santos. Ornado ao longo da vida por um lista até avantajada de apelidos, Sílvio Santos ou Cara de Paca, dentre outros pseudônimos que, sem dúvidas, identificam o justo homenageado será verso e será prosa num desfile prá lá de envolto em expectativa e que mostrará a força e organização do segundo maior cordão carnavalesco da cidade. Dentre os tantos apelidos do moço, o mais marcante é Zékatraca uma criação, ao que nos consta, fora gestada e parida no seio de uma redação jornalística local, para identificá-lo como homem de imprensa, voltado para o colunismo cultural quando de sua inserção no campo do jornalismo escrito. Deu certo! O Sílvio é Zekatraca e, de vez em quando, o Zékatraca é Sílvio. A cidade o conhece, fora daqui também é conhecido, digo e provo porque assim o foi no Rio de Janeiro, há poucos dias, quando nos encontramos. O herói não usa máscara, nem camufla ou omite sua identidade, vai de cara limpa, ouve, fala, diz o que lhe convém, é autêntico e sabe muito, tem muita informação. Quando lhe falta motivo ou assunto, o que é raro-raríssimo, fala até de si mesmo, mas não perde a linha. Gosto assim! É uma verdadeira enciclopédia em se tratando de carnaval, boemia, futebol e outros temas. Tivemos a grata felicidade de conseguir juntá-lo ao Bainha e Ernesto Melo, na formação musical conhecida como Trinca de Reis, em show especial para a inauguração do Mercado Cultural de Porto Velho. Prá lá de versado e tarimbado na política da cultura popular, o são-carlense do baixo-madeira, vascaíno e portelense Sílvio Santos é detentor de uma modesta folha corrida por escolas de samba da capital e do interior como diretor ou compositor, autor de marchinhas para inúmeros blocos, diretor da federação de escolas de samba, apresentador de programas de rádio, colunista de TV, jornais e sites, já disputou concurso de sambas de enredo na Portela/RJ e, do alto dos seus sessenta e blá de idade, mantém-se cheio de vitalidade e com muita lenha pra queimar nessa fogueira, em prol da vida e da cultura. Onze compositores de Porto Velho em atenção ao pedido da diretoria do Galo compuseram marchinhas que ressaltam o Sílvio Santos como tema deste ano, enfocando sua vida e sua trajetória, principalmente no eixo da cultura popular. Ao homenageado Sílvio, nossas felicitações e parabéns. Ao Galo da Meia Noite e sua colenda diretoria, o nosso reconhecimento por virem pautando a construção dos seus carnavais na valorização dos nossos heróicos e incansáveis agentes da cultura daqui. O Galo desfila nesta quinta-feira – 07 fev, às 23h55min e de certo levará milhares de pessoas ao circuito de carnaval da região central.

O autor é compositor, músico e produtor cultural

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