Quarta-feira, 7 de outubro de 2015 - 11h38
Entra governo e sai governo e a sensação é a mesma: cada um quer deixar sua marca, como se nada antes tivesse sido feito ou valido a pena. Os governantes, e aqui se incluem prefeitos, comportam-se, no caso, como os leões que matam as crias das fêmeas para que só sejam gerados filhos com seus gens.
E isso é uma constante ruim que apenas comprova a sensação que o portovelhense sente, de que nenhum governante tem pela história local qualquer respeito, apesar das declarações em contrário feitas só mesmo para ganhar espaço midiático e aplaudo fácil.
Isso passa inclusive pelos erros que historiadores observaram, e denunciaram, nas placas colocadas pela Prefeitura em locais históricos e, também, pelo descaso com que datas importantes, para o Estado e o município, são relegadas a terceiro plano sem qualquer justificativa, apenas aumentando a sensação de que não há qualquer interesse em preservar a história e a memória da cidade que originou Rondônia, incluindo aí personagens seguidamente cultuados em discursos, mas que, na prática, também são jogados para debaixo do tapete.
Aqui já temos uma Avenida Chiquilito Erse, que pouca gente sabe onde fica, apesar de ser uma importante via de circulação e da economia portovelhense, mas que qualquer garoto sabe identificar, a Avenida Rio Madeira. Trocar o nome foi o único trabalho de vários anos de mandato de um vereador cujo projeto ficou conhecido como “avenida do papai”.
A praça em homenagem ao patrono do estado, o Marechal Rondon, é seguidamente citada com outro nome, de uma loja, por locutores e rádio, talvez interessados apenas no “jabá”. Mas também, francamente, com a favelização promovida pela prefeitura naquela praça e na que homenageia o criador do município, tal vez Rondon e Jonathas Pedroza tivessem vergonha de que seus nomes estejam ligados àqueles logradouros.
Agora é a vez do Palácio Getúlio Vargas, até pouco tempo chamado pela mídia oficial de “Palácio Presidente Getúlio Vargas”, mas que, agora, em mais uma ação deletéria de áulicos de plantão, está sendo chamado de “Palácio da Memória”, em outra demonstração de desrespeito e achincalhe da história, da cultura e da memória rondoniense.
Considere-se dito!
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