Porto Velho (RO) domingo, 15 de junho de 2025
opsfasdfas
×
Gente de Opinião

Opinião

NASSIF: Brasil criou os 'radicais de centro'


 Gente de Opinião

Por Luis Nassif, no GGN

Centro supõe mediação. Se há a esquerda e a direita, o centro seria o mediador, aquele que levanta os pontos em comum dos dois lados, as melhores propostas, independentemente do lado, e monta a síntese.

O Brasil é um país ideologicamente tão capenga, tão pré-histórico, que por essas plagas desenvolveu-se um tipo político único: os radicais de centro, um grupo de intelectuais que se autonomearam porta-vozes do centrismo e, nesse papel, decidem radicalizar por julgar que, nesses tempos de polarização, vence quem grita mais, ou quem polariza mais – mesmo se autodenominando porta-vozes do centro.

É o caso do jovem Joel Pinheiro da Fonseca, que valoriza tanto a própria opinião que ela se torna a manchete de seus próprios artigos: “No confronto entre união e polarização, prevejo que vai dar união”.

Lembra, em muito, os jogos retóricos das redes sociais, ou mesmo nos comentários de TV e rádio, em que o argumento de autoridade está no modo de entoar o pronome EU taxativamente, independentemente de desenvolver argumentos que embasem a conclusão.

E o que é a tal da “união”? É deixar de fora todos os que sustentam que houve golpe, que Lula está sendo perseguido. “E segundo porque cansamos de tanta briga; está na hora de trabalhar juntos”. Trabalhar juntos significa aceitar as reformas de Michel Temer, se integrar ao mercado global, escolher outras prioridades para o gasto público”. Lembra a história dos centristas portugueses quando começaram a linchar os radicais da Revolução dos Cravos. Tipo, nós não somos radicais, o outro lado é que é um bando de fdp.

Leia a íntegra no GGN.

Gente de Opinião

Gente de OpiniãoDomingo, 15 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

20 anos do mensalão

20 anos do mensalão

No último dia 06 de junho, o escândalo do mensalão completou vinte anos. O esquema, denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson, à époc

Confúcio não está politicamente morto

Confúcio não está politicamente morto

Quer queira, quer não queira, é impossível fazer política sem a virtude da habilidade. E essa parece ser uma peculiaridade do senador Confúcio Moura

Ser maluco: tudo é normal?

Ser maluco: tudo é normal?

Sou pobre e nasci numa família de pessoas pobres neste país rico, muito rico. Sou ligado à Igreja evangélica e tenho muito conhecimento atual de pol

Começou a corrida eleitoral

Começou a corrida eleitoral

No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação das eleições quase gerais, é visível o desespero

Gente de Opinião Domingo, 15 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)