Segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 - 22h34
Michel Temer tem 19 dias para renunciar à presidência da República. Seria bom alguém avisar isso para ele, que parece não estar pensando nem de longe na possibilidade. Sendo assim, só vai restar a hipótese de uma eleição indireta, via Congresso, se Michel e seu governo não resistirem à delação da Odebrecht. Mesmo nesse cenário, é ilusão imaginar que deputados e senadores irão mandar para o Planalto um dos nomes “respeitáveis” que vem sendo levantados, como Fernando Henrique ou Nelson Jobim.
Esse Congresso que aí está, e que tão bem conhecemos, não hesitará em eleger presidente da República um dos seus. Rodrigo Maia, Rogério Rosso, Jovair Arantes… já pensou? Nem é coisa para se pensar.
No rastro dos últimos acontecimentos, e do progressivo enfraquecimento de Michel Temer, voltaram a proliferar iniciativas para aprovação, a toque de caixa, de uma emenda constitucional estabelecendo o que é de bom senso: as eleições para presidente serão diretas a qualquer tempo em caso de afastamento do titular, a não ser que este ocorra a seis ou até três meses do fim do mandato.
São remotas, porém, as chances de a articulação vingar. Em primeiro, porque PECs levam meses para tramitar, e, para ser levada a sério, a proposta teria que decretar antecipadamente o fim do atual governo. O que seria do país, notadamente da economia, nesses meses?
A razão mais forte para que não vá adiante a proposta de convocar as diretas já, porém, é outra. Na atual conjuntura, as forças que compõem o governo pinguela de Michel Temer teriam chances bem remotas de vencer.
Basta olhar o elucidativo DataFolha divulgado hoje para se ter uma ideia de como irão se comportar nossas elites nessa crise. Na atual conjuntura, Marina Silva vence todo mundo no segundo turno: Aécio, Alckmin e Lula. No primeiro, numa demonstração de resiliência fora do comum, Lula ganha de todo mundo. E mais, até cresceu desde o último levantamento, apesar de toda a pancadaria recente.
Como se vê, o establishment político e econômico do país dificilmente vai querer resolver esses problemas na base do voto – nem direto, nem indireto. Com a palavra, as ruas.]
Dos 66 anos que tenho hoje, mais de quarenta e cinco deles eu trabalhei como professor. Do interior da Paraíba, Estado onde nasci, passando por João
Próximo ao Carnaval deste ano, tivemos notícias de que teríamos mais dois hospitais na rede pública para atender a grande demanda reprimida que espe
Popularidade do governo Lula em queda livre
A popularidade do governo Lula entrou em queda livre. A cada pesquisa cresce a desaprovação à administração petista. Alguns institutos apontam para
Portugal na Final da Liga das Nações
Portugal 2 - Alemanha 1Uma Batalha de Glória e em glória no Tabuleiro de Esmeraldas onde o Baixo e o Alto se igualam (1) Sob o céu de Munique, num f