Terça-feira, 21 de novembro de 2017 - 07h08
247 - Em sua coluna nesta terça, o jornalista Bernardo Mello Franco destaca como as declarações do novo diretor-geral da Polícia Federa, Fernando Segóvia, sobre a Lava Jato e o Ministério Público reforçaram as suspeitas sobre as motivações de sua indicação já no dia da posse no cargo.
"Apesar do curso de tiro, o novo diretor da Polícia Federal não parece ser bom de mira. Ao estrear no cargo, ele tentou atingir os procuradores que denunciaram seu chefe. Acertou a própria imagem e a instituição que vai comandar.
Fernando Segovia foi ungido por uma coalizão de políticos delatados, como Eliseu Padilha e José Sarney. No discurso de posse, prometeu 'combate incansável à corrupção'. Minutos depois, disse o que os padrinhos desejavam ouvir.
(...)
O delegado errou o alvo porque esqueceu um detalhe: antes de a Procuradoria denunciar Temer, um relatório da PF o acusou de "ter aceitado promessa de vantagem indevida". A polícia concluiu que os R$ 500 mil entregues a Rodrigo Rocha Loures começaram a ser acertados pelo presidente no porão do Jaburu.
Por fim, o novo diretor da PF alvejou a própria imagem. Ao repetir o discurso do governo, ele reforçou as suspeitas de que foi nomeado para "estancar a sangria" da Lava Jato. O delegado só acertou ao dizer que há um "vendaval de dúvidas" sobre o futuro da polícia. Sua escolha ajudou a formar a tempestade."
No último dia 06 de junho, o escândalo do mensalão completou vinte anos. O esquema, denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson, à époc
Confúcio não está politicamente morto
Quer queira, quer não queira, é impossível fazer política sem a virtude da habilidade. E essa parece ser uma peculiaridade do senador Confúcio Moura
Sou pobre e nasci numa família de pessoas pobres neste país rico, muito rico. Sou ligado à Igreja evangélica e tenho muito conhecimento atual de pol
No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação das eleições quase gerais, é visível o desespero