Domingo, 15 de julho de 2018 - 20h03
247 - "Dedo-duro, X-9, linguarudo, ganso. A Lava-Jato reabilitou a figura do delator, o criminoso que entrega os comparsas para se safar da cadeia. As colaborações premiadas ajudaram a desmontar quadrilhas e a encontrar dinheiro no exterior. O instrumento deu bons resultados, mas começa a demonstrar seus furos", diz o jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna no jornal O Globo, lembrando que, na quinta-feira (12), "a Justiça Federal absolveu o ex-presidente Lula e o banqueiro André Esteves da acusação de obstruir investigações".
"A denúncia era baseada na delação do ex-senador Delcídio do Amaral, que chegou a ser preso em flagrante no fim de 2015. Para o juiz Ricardo Leite, o delator não foi capaz de apresentar provas do que disse, como exige a lei. 'A colaboração premiada, bem como o testemunho de outros réus, não possui credibilidade suficiente para qualquer juízo condenatório', escreveu o titular da 10ª Vara Criminal de Brasília", relata o jornalista.
Segundo Franco, "se quiser evitar novos fiascos, a Justiça terá que decidir o que fazer com os autores das delações furadas". "Hoje eles continuam a desfrutar o paraíso dos alcaguetes. Delcídio passeia de Harley-Davidson, Paulo Roberto descansa em Itaipava e Sérgio Machado curte o sol de Fortaleza".
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