Sábado, 22 de abril de 2017 - 16h27
Que os políticos tentem sobreviver depois de um tsunami de denúncia é compreensível. Não dá para engolir é a imprensa, com carinha de espanto, tentando fazer as pessoas apoiar essa gente que tomaram as instâncias de governo de assalto.
Mesmo havendo denúncias e fortes indícios de que o Congresso Nacional e Palácio do Planalto tornaram-se um balcão de negócios, onde se vende a legislação ao gosto da empreiteira, eles estão sempre ouvindo os “analistas” para dar uma forcinha, sabe-se lá a que custo, a essas milícias governamentais.
Nesses momentos críticos usam demais o clichê de que “não se vive sem político ou sem a política”. Disso ninguém discorda. Uma coisa é viver sem política, outra bem diferente é viver sem larápios do dinheiro público.
Ainda querem aprovar o financiamento público para campanhas eleitorais. É preciso reforçar que os candidatos já possuem certa notoriedade junto ao público. Também é preciso acabar com essa visão de que as campanhas devem ter gastos astronômicos. A tese de que os bilhões de dinheiro público para as campanhas têm por objetivo os candidatos sem recursos é pura falácia para dar dinheiro aos renomados. Em síntese, a população tira o dinheiro do remédio para ser enganada com propagandas mentirosas.
Outra defesa enfática e até raivosa é de que a população não deve vaiar os homens que tiraram até a água do povo para se locupletar. Esquecem-se do período de campanha quando eles invadem a casa das pessoas sem pedir permissão nem com autorização prévia.
Já os cidadãos não podem ir à frente das casas deles para demonstrar sua insatisfação. Se os gritos fossem de apoio, as imagens seriam capas de revistas e de jornais. E os gritos seriam manchete de abertura de noticiários de televisão.
E essa corda do abismo moral não para de esticar. Enquanto para a sociedade é péssimo saber que não sobra um político para apagar a luz, para eles isso é alentador, como se manifestou Lula numa emissora de rádio. Por essa lógica, a falha só é grave se for exceção, e cometida por poucos, quando se torna regra passa a ser virtude.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito
Dos 66 anos que tenho hoje, mais de quarenta e cinco deles eu trabalhei como professor. Do interior da Paraíba, Estado onde nasci, passando por João
Próximo ao Carnaval deste ano, tivemos notícias de que teríamos mais dois hospitais na rede pública para atender a grande demanda reprimida que espe
Popularidade do governo Lula em queda livre
A popularidade do governo Lula entrou em queda livre. A cada pesquisa cresce a desaprovação à administração petista. Alguns institutos apontam para
Portugal na Final da Liga das Nações
Portugal 2 - Alemanha 1Uma Batalha de Glória e em glória no Tabuleiro de Esmeraldas onde o Baixo e o Alto se igualam (1) Sob o céu de Munique, num f