Terça-feira, 20 de julho de 2021 - 09h37
Que existe fome no Brasil todo mundo sabe. E não é de
agora. Portanto, não precisa que os ditos conhecedores do assunto, políticos,
institutos de pesquisas e dirigentes públicos, venham nos dizer sobre isso. Não
é de hoje que entidades sociais e de caráter privado vêm promovendo ações para
arrecadação e distribuição de alimentos, diante da ação claudicante de
governantes nessa área.
Em todas as regiões do Brasil, a fome ronda a mesa da
população, porém, a concentração maior da pobreza estaria situada no Norte e
Nordeste. Estudos apontam nessa direção, como também na elaboração de programas
e projetos indicando alternativas para enfrentar o flagelo nos médio e longo
prazos, uma vez que a solução definitiva passa, necessariamente, pela garantia
de trabalho e de renda a todos os brasileiros.
Estima-se que mais de 54 milhões de brasileiros
sobrevivem com menos de cem reais por mês. E o que dizer do grande contingente
de pessoas que passa o ano inteiro sem receber um centavo sequer, vivendo da
caridade alheia. A desigualdade social, no Brasil, é uma das maiores do
planeta. Enquanto vemos a miséria se alastrar a cada dia, atingindo a mesa de
parcela expressiva da população, uma minoria de privilegiados centraliza
verdadeiras fortunas que se acumulam cada vez mais.
Logo que assumiu a presidência da República, Luiz
Inácio Lula da Silva anunciou que o seu principal compromisso era acabar com a
fome, nem que essa fosse a única conquista de seu mandato. Houve avanços, é
verdade, porém, o que mais avançou em seus dois mandatos foi a corrupção. Se os
recursos públicos neste país fossem administrados com honestidade e
transparência, os resultados em benefícios da população seriam outros, mas, o
que se observa, é o dinheiro público ganhando os bolsos de ratazanas gulosas,
que não perdem a oportunidade de roubarem até o pão das crianças.
Ao contrário do que alguns imaginam, a justiça social
não pode ser feita na base do gotímetro. E a fome não pode mais esperar. O
prato de comida é o mínimo que se pode oferecer como princípio e resgaste dos
verdadeiros direitos da cidadania. Na ausência de programas governamentais
eficientes e duradouras de combate à fome, as vítimas ainda podem contar com a
solidariedade de muitos brasileiros, que, quando chamados para tarefas dessa
natureza, a experiência demonstra, a resposta tem sido sempre acima das
expectativas.
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