Quinta-feira, 15 de junho de 2017 - 14h03
Por Fernando Brito, do Tijolaço - Já com 73 anos, Mao Zedong (Tsé-Tung, no meu tempo) se atirava nas águas do Yang-Tsé -“rio azul”, em chinês e o maior da Ásia -para provar sua vitalidade.
Aos 86, recém completos, é bom que Fernando Henrique Cardoso não se meta em aventuras no lamacento rio da política brasileira.
Porque a única vitalidade que ele pode mostrar é a importância que os jornais lhe dão.
A sugestão – ou ameaça? – feita hoje em matéria de Clara Becker, Juliana dal Piva e Leandro Resende, da Agência Lupa, e publicada na Folha, de que “se a pinguela [Temer] continuar quebrando, melhor atravessar o rio a nado” parece, porém, uma daquelas previsões de falsos videntes, que se adequa sempre ao futuro, seja ele qual for”.
Desde que, claro, o futuro seja o seu.
Porque está evidente que o uso do PMDB para o golpe (com muito prazer deste, aliás) e a integração total ao Governo Temer sempre foram, para os tucanos, apenas uma pinguela para seu próprio desejo de voltar ao poder sem terem de cruzar a ponte do voto.
Foi assim e continua sendo, como registra o Tales Faria, no Poder360, destacando a “crença zero” do tucanato de que Michel Temer possa chegar ao fim do mandato:
“Basta 1 fato novo para ele cair. E nós sabemos que há muitos fatos novos por aí”, disse ao Poder360 1 dos integrantes da cúpula tucana. Indagado sobre o que FHC tem dito nas conversas reservadas, o mesmo tucano respondeu: “Essa é a opinião dele e de quase todos nós”.
Portanto, urubus que são, os tucanos estão apenas “arrodeando” o que sabem ser o futuro cadáver para assegurarem-se que serão seus os despojos.
Já fizeram isso, na sua primeira escalada ao poder, com outro muito mais limpo e sadio que a carcaça atual, porque Itamar Franco deixou-se levar no bico, porque as aves, então, ainda eram vistosas cativantes.
Agora, como captou o chargista Bennet, na Folha – como os chargistas afinam os seus e os nossos sentidos! – já se completou a metamorfose.
Até mesmo o pavão entre os tucanos já se tornou urubu.
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