Quinta-feira, 5 de julho de 2018 - 09h19
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se manifesta contra o documento do Grupo Globo assinado pelo presidente do conselho editorial, João Roberto Marinho. Divulgada a versão dos princípios editoriais salienta que os comunicadores da casa devem levar em consideração um fator sempre que for fazer uso de alguma plataforma no ambiente virtual: o nome da empresa estará atrelada a qualquer publicação que for feita. Por isso, afirma-se que não se pode apoiar nenhum candidato ou partido político. Tudo em nome da isenção que é propagada como valor da companhia.
Segundo da Fenaj, as “diretrizes para o uso de redes sociais” chanceladas pelo comando do Grupo Globo fere os pilares da liberdade de expressão. Bem que é garantido pelas leis brasileiras. “O artigo 5º da Constituição Federal, em seus incisos IV, VIII e IX, assegura que é livre a manifestação do pensamento, que ninguém será privado de direitos por convicção filosófica ou política e que é livre a atividade intelectual, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, pontua a entidade. Para a Fenaj o Grupo Globo está promovendo “censura prévia a jornalistas”.
Roberto Marinho comenta que os jornalistas, assim como todos os cidadãoes, podem fazer parte das ferramentas, seja do ponto de vista pessoal ou profissional, mas a profissão traz bônus e ônus, o que, para ele, não é necessariamente uma novidade. “As redes sociais nos impõem também algumas restrições. Diferentemente das outras pessoas, sabemos que não podemos atuar nelas desconsiderando o fato de que somos jornalistas e de que precisamos agir de tal modo que nossa isenção não seja questionada”.
A atualização na seção II conta com 13 pontos, identificados no texto por letras que vão do A ao M. Veja, abaixo, os principais pontos:
• O jornalista tem a vida pública relacionada ao veículo para o qual trabalha.Se tal atividade manchar a sua reputação de isenção manchará também a reputação do veículo. Isso não é admissível, uma vez que a isenção é o principal pilar do jornalismo;
• A perda de reputação, quando não é evidente, deve ser analisada pela direção de redação e pelo conselho editorial do Grupo Globo;
• No WhatsApp, em que há mais controle sobre o acesso ao conteúdo, o jornalista tem o direito de discutir o que bem entender com parentes e amigos de confiança;
• A atuação do jornalista nas redes sociais não pode comprometer a percepção de isenção do Grupo Globo;
• O jornalista não deve se pôr como parte do debate político e ideológico;
• O jornalista deve evitar a percepção de que faz publicidade ao citar ou se associar a nome de hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc;
• O Grupo Globo estimula o uso das redes sociais pelos jornalistas como valioso instrumento para se aproximar de seu público, ampliá-lo, reforçar a imagem de credibilidade de que já desfrutam, divulgar os seus conteúdos, encontrar notícias, fazer fontes;
• Os jornalistas do Grupo Globo devem sempre priorizar os seus veículos na divulgação de notícias;
• O jornalista do Grupo Globo, sem exceção, não pode, por óbvio, criticar colegas de suas redações ou de redações de competidores nas redes sociais.
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