Sexta-feira, 26 de agosto de 2022 - 14h00
Você pode
ter todos os motivos do mundo para não gostar do ex-governador, ex-senador e
candidato ao governo de Rondônia, Ivo Cassol (PP), é um direito seu, mas
pretender ignorar o seu extraordinário potencial eleitoral seria, no mínimo,
supina imbecilidade. Gente, o homem entrou na disputa eleitoral não tem duas
semanas e, supreendentemente, aparece tecnicamente empatado como o primeiro
lugar na pesquisa do Instituto Ipec, divulgada nesta quarta-feira (24).
É
impressionante o estrago que Cassol vem realizando nas trincheiras de seus
adversários. Bastou ele ter seu nome confirmado na convenção do partido para
que o quadro eleitoral mudasse radicalmente. E observe que ainda temos quase
quarenta dias de campanha pela frente. Agora imagine quando começar o horário eleitoral,
o que ele não vai aprontar.
Quer
queira, quer não queira, Cassol tem cacife na balança eleitoral. Engana-se quem
pensa que ele entrou na disputa apenas para ser mais um candidato. Ele é o candidato.
E não adianta tentar desmerecê-lo perante sua legião de eleitores, com ilações
capciosas ou ataques levianos, pois quanto mais o agredirem mais se sobressairá
a figura do político calejado e administrador experiente, com anos e anos de
janela, capaz, por isso mesmo, de tirar a tranquilidade de adversários. Esse
Cassol é terrível! Eu não queria estar na pele de seus concorrentes.
Governo Rocha sob fogo cruzado
O governo Marcos Rocha tornou-se, de tempos a este, alvo de acusações. Para alguns, as denúncias seriam reflexos das eleições de 2026. Para outros,
Elogios ao novo dirigente; peia no lombo do que está saindo
É comum no campo cada vez mais fétido da política brasileira a tendência de elogiar o governante que assume e descer o relho nos costados daquele qu
Jair Bolsonaro é, hoje, o principal porta-voz da direita brasileira. Trata-se de uma liderança política incontestável. Isso ficou evidente nas eleiç
Sobre a próxima eleição presidencial no Brasil
O ex-presidente Michel Temer pretende criar uma candidatura moderada e conservadora, que ele define como de centro-direita, para a eleição presidenc