Segunda-feira, 18 de abril de 2022 - 19h25
O presidente Jair Bolsonaro resolveu recuar na fatídica ideia de
conceder reajuste salarial a uns
poucos servidores federais, em
detrimento das demais categoria funcionais. Agora o governo manifesta a
disposição de aquinhoar o grosso do funcionalismo com um reajuste de 5%. Para
alguns, pode até parecer pouco, mas, como ensina o dito popular, o pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus
é nada, embora o governo tenha prometido usar parte da verba gerada pela PEC
dos Precatórios para dar um reajuste decente ao funcionalismo, sem exceção.
Pagar bem aos que prestam serviços à máquina oficial, em todos
os níveis de poder, antes de parecer um gesto de benevolência por parte desse ou
daquele gestor, é uma obrigação. Não o
é, porém, entupir as repartições públicas com parentes,
aderentes ou cabos eleitorais, levando as
folhas de pagamento aos pincaros e, o que é pior, impedindo a implantação de
direitos adquiridos pelos servidores efetivos.
A isonomia, como
princípio da igualdade, gerando direitos iguais, deve ser uma diretriz, uma
norma que precisa nortear as ações de benefícios de vencimentos não só para
militares, professores, engenheiros, cientistas, mas também para os agentes
administrativos, oficiais legislativos, assistentes legislativos, advogados,
psicólogos, agrônomos, os quais, como servidores da União, dos Estados e municípios,
esperam tratamento isonômico por parte dos chefes dos executivos e legislativos, nos três níveis de poder.
Ainda bem que o
presidente Jair Bolsonaro não insistiu nessa conduta discriminatória, o que seria um desrespeito
para com as outras categorias profissionais que prestam serviços tão relevantes
quanto os militares, ou talvez até mais. À democracia não interessa o traje do
cidadão, seja ele um paisano, seja ele um homem de farta. E os que têm o poder
da caneta precisam aprender essa lição.
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