Terça-feira, 19 de novembro de 2013 - 17h40
Nessa quarta-feira (20) é comemorado o Dia da Consciência Negra, data criada para potencializar a importância da questão racial no Brasil, refletir sobre a cultura do povo africano na formação da sociedade brasileira e também aumentar a reflexão sobre a discriminação da população negra.
Para a assistente social e membro do CRESS-SPAparecida Mineiro, enquanto houver a necessidade de uma data para que exista conscientização sobre a desigualdade racial, não há o que comemorar. “Falta-nos ainda a consciência ética, política e critica nestes momentos, tanto que ainda vemos pessoas questionando-nos do porquê não se comemora o dia de outras consciências”, comentou Aparecida.
Segundo dados do censo do IBGE de 2010, a população negra corresponde a 50,7% do país. O Índice de Vitimização Negra apresentado no Mapa da Violência de 2012 calcula que os homicídios de negros tiveram um aumento de 29,8% de 2002 a 2010.
O dia também é de debates sobre os números que mostram a desigualdade social que a população negra sofre. “É evidente que ainda temos muitas resistências, mas a população negra neste dia, em especial, por meio de debates públicos e diálogo com todos os segmentos, pretende combater o racismo e as diversas formas de discriminação, exigindo do poder público e da sociedade em geral mais ações neste sentido”, completou a assistente social.
O CRESS-SP debate intensamente a questão racial, promovendo discursos, buscando políticas públicas justas e apoiando os movimentos relacionados. “Nosso posicionamento é o de lutarmos, diariamente, contra todas as formas de racismo e discriminação, pois temos um grande compromisso com a liberdade e a justiça social, valores contidos em nosso projeto ético, político e profissional e no nosso Código de Ética”, finalizou a membro do Conselho.
Fonte: RS PRESS / Thais Pacheco – [email protected] / Daniela Vietri – [email protected] / Foto da capa ilustrativa
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