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Datafolha: privatizações é bofetada do povo na cara da elite


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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Se algo há de surpreendente na pesquisa Datafolha divulgada hoje é que depois anos e anos de propaganda avassaladora de desmoralização das empresas estatais – com um coral de políticos e comentaristas da mídia dizendo que elas são ineficientes, corruptas, daninhas – haja uma maioria esmagadora da população contrária à privatização do patrimônio público.

Na média, entre as pessoas ouvidas em todo o país, só só duas  em cada dez são a favor de privatizar.

Acachapante.

Privatizar só é maioria entre políticos, empresários, jornalistas e todos os que ganham mais de 10 salários mínimos.

Mesmo entre eleitores do PSDB, a maioria (55%) é contra privatizar. É a menor percentagem, encostada na dos eleitores (57%) de Jair Bolsonaro, que se dizia nacionalista e, agora, bate continência para a bandeira norte-americana.

Quanto mais forem expostas suas ganas privatizantes, mais se entenderá o que representam.

Em relação à Petrobras, centro da campanha de detratação, a percentagem se repete e até se amplia, quando se trata de dividi-la com o capital estrangeiro, como está sendo feito pelo governo ilegítimo.

É uma bofetada no pensamento de uma elite que só tem como projeto vender a riqueza do país e o trabalho de seu povo.

E um “puxão de orelhas” nos tolos que acham que é preciso transigir com a defesa do interesse nacional em nome da “modernidade global”.

O povão, como sempre, ensina o caminho aos pretensiosos.

Mas eles teimam em não aprender que o Brasil não pode ser governado como um botequim, que vende a sua mobília.

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