Sábado, 26 de novembro de 2016 - 13h53
Geddel caiu mas Michel Temer e seu governo ficaram gravemente feridos e o “fim do mundo” talvez tenha ficado mais próximo. Afora o desgaste de um pedido de impeachment da oposição, ainda que desprovido de “condições políticas” para prosperar, afora a possibilidade de Temer ser incluído num pedido de investigação da PGR, a sangria moral e as repercussões negativas do caso para a economia reduzem as chances de seus aliados aprovarem, e de ele sancionar, a anistia ao caixa dois em casos ocorridos antes da criminalização da prática. Com o tombo levado pelo governo no caso Geddel e a proximidade da delação da Odebrecht, o desespero toma conta dos integrantes da base governista que passaram a semana articulando a aprovação da medida.
Graças a Geddel, o Ministério Público pode levar a melhor no cabo de guerra que travou com o Congresso ao longo da semana. Estando tudo preparado para a votação da emenda na quinta-feira, o súbito adiamento para terça-feira próxima, atribuído às pressões externas, como a nota do juiz Sérgio Moro, em verdade foi decidido porque o Palácio já sabia da bomba que fora armada pelo ex-ministro Marcelo Calero com seu depoimento à Polícia Federal, e com suas gravações. Temer e seus articuladores concluíram que não era hora para aquela ousadia, que agora pode ter sido definitivamente comprometida. Na terça-feira, ninguém sabe como estará a temperatura política. Os congressistas queriam votar a anistia sem deixar impressões digitais, em votação simbólica ou voto não-nominal. Mas Temer teria que dispor de um mínimo de moral para sancionar a lei. Agora, parece difícil que ela possa fazer isso. Votar sem garantia de sanção não adiantará nada.
O desespero para votar logo a tal anistia era para que ela ocorresse antes da delação da Odebrecht. Pois quando começarem a aparecer os nomes dos mais de 100 parlamentares que devem ser delatados, nenhum deles poderá, por determinação constitucional, participar de tal votação. Nenhum parlamentar pode votar matéria que o beneficie diretamente. Então, se Inês não está morta, está morimbunda.
E assim segue o Brasil, sangrando, perdendo empregos, com a economia se desmilinguindo, sem norte e sem rumo, às voltas com o governo “ruim mas é o que temos”, segundo FHC, à espera de que algo aconteça. Algo que ponha fim a esta anomalia política, jurídica e econômica instaurada pelo golpe parlamentar.
Sabendo que não reúne mais condições políticas para cacifar um salvamento de mais mais de 200 políticos corruptos atingidos pelas delações, Temer já mandou avisar que não sancionaria o perdão ao caixa dois.
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