Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 - 13h19
Imagino como não deve estar a cabeça do consumidor brasileiro
depois de assistir a entrevista do presidente Lula a rádios da Bahia pedindo à
população para não comprar produtos caros para forçar a queda de preços dos
alimentos e, destarte, reduzir a inflação. O presidente disse, também, que o
povo precisa ter disciplina alimentar. O problema é que, atualmente, é
impossível escolher os produtos mais baratos, porque todos estão custando os
olhos da cara.
Comer ou não comer, eis a questão! A orientação do presidente é
a seguinte: se o consumidor entrar num supermercado e perceber que o preço do
arroz está caro, não compre. Leve o mais barato, não importa a qualidade. A
mesma coisa ele deve fazer com relação a outros produtos, como feijão, farinha,
trigo, óleo, carne, enfim, não compre nada, só o que estiver mais barato, mesmo
correndo o risco de arranjar uma tremenda confusão com a mulher quando chegar
em casa.
Alguns consideram uma estratégia arriscada para combater a
inflação. Achei a ideia excelente. Isso porque, além de o brasileiro poder
economizar uns trocados a mais no final do mês, ele não terá problemas com
obesidade. Já imaginou que coisa formidável. Seja um consumidor disciplinado.
Não ceda à tentação de levar para a sua casa alimentos caros. Não aceite ser
explorado por ninguém. Aprenda a colocar os interesses do país acima de tudo,
inclusive da sua própria sobrevivência.
O produto está caro, deixo-o na prateleira do supermercado.
Retorne para casa. Relaxe, tome um pouco de água e assista uma programação na
TV, mas, cuidado, não abuse porque a tarifa de energia está nas alturas. Enquanto
isso, aguarde até o presidente Lula falar com os empresários para tentar
convencê-los a reduzir os preços dos alimentos, quando, então, o consumidor
deverá retornar ao supermercado para fazer suas compras. Isso, evidentemente, se
ainda estiver vivo, é claro, pois, como se sabe, uma pessoa pode ficar sem
comer, em média, por cerca de trinta dias.
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