Quinta-feira, 29 de agosto de 2024 - 17h50
Em tempos de vídeos feitos por inteligência artificial,
realidade aumentada e inúmeros conteúdos com procedência duvidosa, especialista
do IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos --- maior organização
profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia), Gabriel Gomes
de Oliveira, destaca a importância de educar o público sobre as ameaças dos
deepfakes e as melhores práticas para proteger a privacidade.
Os deepfakes, vídeos ou áudios manipulados por IA para
parecerem autênticos, representam crescente preocupação em várias áreas,
incluindo mídia, política e segurança pessoal. Segundo Gabriel Gomes de
Oliveira, os algoritmos de IA estão se tornando cada vez mais sofisticados, o
que torna a identificação dos vídeos falsos um desafio constante. “A detecção
da ameaça envolve o reconhecimento de anomalias digitais, como mudanças na
iluminação, movimentos bruscos e sincronia labial inadequada”, explica
Oliveira.
Dicas
que podem ajudar
Para ajudar a identificar vídeos gerados por IA, Oliveira
recomenda a utilização de ferramentas avançadas de detecção baseadas em IA que
analisam características sutis nos vídeos. Além disso, sugere prestar atenção
em detalhes como:
- Elementos digitais na imagem: pequenas inconsistências
que não estariam presentes em vídeos genuínos;
- Iluminação da cena: variações não naturais na iluminação
de um quadro para o outro;
- Movimentos bruscos: movimentos que parecem mecânicos ou
fora do ritmo natural;
- Tom de pele: mudanças abruptas no tom de pele que podem
indicar manipulação;
- Aspecto piscante dos olhos: frequência de piscadas que
não correspondem a um comportamento humano normal;
- Sincronia labial com a fala: lábios que não se movem de
forma sincronizada com o áudio.
Além de identificar simulações digitais, proteger a
privacidade em um mundo de tecnologias imersivas, como a realidade aumentada
(RA) e virtual (RV), também é crucial. Essas tecnologias coletam uma vasta
quantidade de dados sensoriais, o que pode representar riscos significativos à
privacidade. Para mitigar esses riscos, o membro do IEEE sugere medidas como:
educação sobre ameaças atuais, exercícios simulados, protocolos de relatório,
aprendizado contínuo e atualizações e a construção de uma cultura de segurança.
Para proteger a privacidade em tecnologias de realidade
aumentada (RA) e virtual (RV) na sala de aula, Oliveira sugere revisar
constantemente o sistema e a infraestrutura para identificar e corrigir
vulnerabilidades, garantir que todas as fontes de dados sejam seguras e
confiáveis, e empregar especialistas em cibersegurança para fortalecer as
defesas. Ele também recomenda contratar serviços específicos para identificar e
mitigar vulnerabilidades, investir em treinamentos contínuos para qualificar
colaboradores e monitorar e analisar dados internos para detectar ameaças ou
violações.
“É fundamental equilibrar defesas técnicas com a
conscientização sobre segurança cibernética para criar uma estratégia robusta”,
enfatiza ele. Ele também sugere incentivar a colaboração entre equipes de TI e
outros departamentos para garantir que as medidas de segurança e programas de
treinamento estejam alinhados com as necessidades organizacionais.
Para o futuro, é essencial conduzir avaliações regulares de
vulnerabilidade e testes para identificar e abordar possíveis fraquezas nas defesas,
tanto técnicas quanto humanas. "A informação e a educação são a base para
o avanço seguro e inteligente de tecnologias inovadoras para toda a
sociedade", conclui o especialista do IEEE.
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