Quarta-feira, 25 de setembro de 2024 - 11h53
Triste da Nação que não respeita
ou valoriza seus velhos. E o Brasil é especialista no assunto. Depois de meses
de negociação, o governo federal fechou acordos com várias categorias
funcionais para concessão de reajuste salarial em 2025, prestigiando, exatamente,
aqueles segmentos que têm maior poder de mobilização, e excluiu aposentados e
pensionistas, que vão entrar o ano com menos dinheiro no bolso e mais impostos
para pagar. Quer dizer, para alguns, tudo, ou quase tudo; para outros, nada. E
onde fica a paridade, que consiste em estender a aposentados e pensionistas os
benefícios de todo aumento remuneratório concedido aos servidores ativos
ocupantes do cargo padrão?
Infelizmente, quando se trata de
reconhecer direitos e garantias daqueles que dedicaram a maior parte de suas
vidas ao serviço público – e muitos ainda o fazem, com dignidade exemplar -,
nunca tem dinheiro para conceder-lhes sequer um reajuste salarial decente, que
atenda às suas necessidades mais prementes, mas tem para entupir as repartições
públicas com cabos eleitorais, parentes e aderentes de políticos, ainda que ao
arrepio da lei, enquanto os velhinhos são tratados com desdém por políticos e
administradores públicos insensíveis.
Logo após sua posse, em janeiro
de 2023, em seu discurso, o presidente Lula prometeu cuidar dos idosos, mas o
que se tem visto, hoje, é exatamente o contrário. Há governantes que têm uma
pedra fria no lugar do coração e, por isso mesmo, não se compadecem da maldade praticada
contra aposentados e pensionistas, principalmente no âmbito do governo federal.
E não se diga, contudo, que essa falta de respeito é de hoje. Não! Vem de
longe. Tempos atrás, houve quem chamasse servidor público de preguiçoso e
vagabundo, o mesmo cidadão que hoje vive de aposentadorias milionárias pagas
pelo contribuinte.
No período eleitoral, servidores
ativos, aposentados e pensionistas são valorizados e paparicados por políticos
vira-casas. Depois, danem-se! Não é sem motivo a insatisfação da imensa maioria
com a situação de penúria em que se encontra aposentados e pensionistas do
executivo federal, os quais, ano após ano, vêm sendo massacrados, humilhados e
vilipendiados.
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