Sexta-feira, 5 de julho de 2013 - 08h05
Apesar de algumas atitudes necessárias serem emocionalmente dolorosas, a decisão de virar páginas é de fundamental importância para que possamos continuar vivendo, pois, na vida, tudo possui início, meio e fim.
As etapas vividas, boas ou ruins, jamais voltarão e precisam ser realmente encerradas para que, nas próximas, possamos usá-las como ensinamentos, lições.
O mesmo ocorre com a vida de todos - que passa pela infância, juventude, amadurecimento e velhice -, e seus projetos e objetivos - que precisam de um ponto de partida, a busca para alcançá-los e seu resultado final, de sucesso ou fracasso -, mas independentemente da fase em que se encontra ou do resultado obtido, é necessário que ela se encerre para que outra se inicie.
Rememorar momentos vividos com pessoas queridas, que fazem parte de nosso passado ou que por motivos diversos já não estão mais entre nós, pode trazer conforto, alegrias ou a tristeza da falta, mas manter em ambientes que frequentamos diariamente suas fotos ou objetos por eles já utilizados, só aumentará a dor de sua ausência e não os fará voltar.
Sentir saudades de alguém ou de algo já vivido é normal e até muito saudável, mas não pode nos fazer querer reviver algo que ocorreu no passado. O tempo passa e com ele vão muitas pessoas - próximas ou não -, amigos, paixões, dores e alegrias. Assim vai sendo construída a nossa própria história.
Entretanto, é comum vermos pessoas que não aceitam a passagem do tempo e suas consequências naturais, como os cabelos brancos, a pele com rugas e cicatrizes, a flacidez muscular, a necessidade de óculos e a menor agilidade física e mental.
As mudanças - principalmente na aparência física -, provocam insegurança e insatisfação na maioria das mulheres e em alguns homens, que passam a procurar médicos em busca de "rejuvenescimento" e estes lhes injetam diversos tipos de ácidos para preenchimento de rugas, marcas de expressões ou que impeçam movimentos musculares da face.
Querem, com isso, "esticar" a pele facial já não tão lisa quanto antigamente, mas a durabilidade desse tipo de recurso é de meses e quando seu efeito termina, a impressão que se tem é de que a pessoa envelheceu ainda mais e repentinamente.
Procuram ser amigas, namoradas, amantes e vestem-se como as pessoas bem mais jovens e frequentam os mesmos locais que essas, como se com isso conseguissem parar o tempo, mas ficam desesperadas com qualquer tipo de comentário que as lembre de sua idade real, ou que alguém note, em seu físico, os sinais dos anos já vividos.
São pessoas sem autoconfiança, inseguras, que por mais inteligência, cultura e dinheiro que possuam, não conseguem aceitar o óbvio: o tempo passou e, com isso, surgiram suas marcas.
Por outro lado, vemos outros mais sábios, que não se importam com essa transformação física e aproveitam as experiências vividas para continuar com menos erros e conflitos, mas com mais concessões e amigos, desfrutando bem melhor o tempo que ainda terá para viver.
São aqueles que aprenderam e conseguiram deixar o passado no passado e aproveitam o hoje e o futuro solidamente sustentado em suas experiências anteriores, que muitas vezes lhes provocaram cicatrizes e marcas de expressão.
Mesmo que para muitos seja de difícil aceitação, a vida, suas etapas, fases e ciclos, possuem início, meio e fim.
João Bosco Leal*
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