Quinta-feira, 15 de julho de 2021 - 14h14
Se os números da pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Phoenix
para o governo de Rondônia estiverem certos, o governador Marcos Rocha pode
dizer adeus à reeleição. Cinco pontos percentuais. Esse é o número daqueles que
disseram votar no governador na hipótese de ele concorrer à reeleição. Entre
alguns que o cercam, a opção mais viável é jogar a toalha e sair de cena, a
menos que sua excelência acredite na possibilidade de um milagre.
A essa altura da competição, quem deve estar sorrindo de
orelha a orelha é o deputado federal Léo Moraes. E não é para menos. Quase
trinta e seis por cento dos consultados estão dispostos a apostar todas suas
fichas numa eventual candidatura do parlamentar. E, para desespero dos
adversários, o jovem político vem crescendo na intenção de votos do eleitorado
rondoniense.
Os mais apressados, porém, já falam até na confecção da
indumentária para usar no dia da posse, mas Léo não parece ser aquele tipo de
político que costuma contar vantagem antes da hora, uma lição que ele provavelmente
aprendeu com seu falecido pai, ex-vereador e ex-deputado estadual, Paulo
Moraes. Político experiente, Moraes só comemorava uma vitória nas urnas depois
da divulgação dos votos pela Justiça Eleitoral. Até porque eleição se ganha e
se perde no dia.
O repertório político rondoniense está cheio de exemplos de
gente que foi dormir eleito e acordou derrotado. O pior de tudo foi aceitar o fracasso. Levou
tempo, noites em claro e uso de medicamento controlado. Olhando a lista de
pretensos candidatos, todos se julgam aptos para ocupar a principal cadeira do
palácio Getúlio Vargas, mas uma coisa é conhecer os problemas que afligem à
população; outra, completamente diferente, é saber encontrar a porta de saída e
abri-la sem precisar arrancá-la do caixilho. Governar um Estado com as
dimensões e os problemas que tem Rondônia é uma responsabilidade muita grande.
Não é tarefa para neófitos.
Só suas excelências não veem o caos
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