Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 - 10h05
A concessão de Títulos
de Cidadão Honorário tornou-se, de tempos a este, algo banal por parte de
algumas casas legislativas. A atribuição de um Título de Cidadão, aqui e em
qualquer outro lugar, fundamenta-se, sobretudo, na existência de gestos e obras
que, de alguma maneira, contribuíram ou contribuam para o desenvolvimento e
bem-estar coletivo.
Como em outras
instituições, supõe-se que é assim que ocorre tanto na Assembleia Legislativa
de Rondônia quanto na Câmara Municipal de Porto Velho, ou seja, o agraciado há
que ter marcado sua participação nos esforços destinados a obter os resultados
que os poderes perseguem.
Tempos atrás, li na
imprensa que a ALE-RO teria aprovado a outorga do Título de Cidadão de Rondônia
ao senhor Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, por relevantes
serviços prestados ao Estado. Quantos gestos altaneiros foram manifestados pela
autoridade israelense por meio de ações que ajudaram direto ou indiretamente o
estado e, principalmente, o sofrido povo de Rondônia? Com a palavra, o autor da
proposição.
A Câmara Municipal
de Porto Velho, por sua vez, não tem economizado na distribuição de Títulos de
Cidadão Honorário. Algumas pessoas realmente merecem receber um Título de
Cidadão, pois praticaram atos de relevante interesse social em favor da
população do Estado de Rondônia e, de modo especial, da cidade de Porto Velho,
mesmo não sendo naturais deste lugar, mas não faz o menor sentido outorgar um
Título de Cidadão Honorário a alguém só porque o autor da proposta é amigo do
agraciado.
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