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A água e a ausência de decisão


A água e a ausência de decisão - Gente de Opinião

Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre o abastecimento de água na cidade de Porto Velho, mas pouco ou quase nada tem sido feito para solucionar o problema. Até hoje, o assunto não saiu do campo das boas intenções. Agora, porém, parece que o prefeito Hildon Chaves resolveu incluir o tema na pauta de prioridades de sua administração. Pena que deixou para fazê-lo a pouco menos de um ano do final de seu mandato, apesar de a gravidade do tema ter sido citado em várias ocasiões, porém não conseguiu sensibilizar as autoridades que passaram tanto pela prefeitura da capital quanto pelo palácio Getúlio Vargas.

Os pedidos de socorro partem dos quatro cantos da cidade. Vítima da falta e/ou escassez de água, a população vem clamado para que os gestores públicos tomem providências sobre o caso, mas tem pregado a ouvidos moucos. Há uma sintonia, atualmente, entre forças políticas sinalizando para enfrentar essa situação delicada dentro de uma outra perspectiva. Infelizmente, o que se tem feito com os moradores de Porto Velho, principalmente, aqueles mais necessitados, no que se refere ao abastecimento de água, é uma demonstração de como atos político-administrativos tomados sem a devida precaução e análise adequadas podem se constituir em grandes transtornos sociais. Nesse caso, uma série de erros foram cometidos, e a autoridade pública deu visibilidade a conquistas que não se realizaram, à qualidade e abrangência de serviços que não aconteceram e à adoção de um modelo de distribuição de água de referência.

A esperança da população local é que, dessa vez, o assunto seja tratado com a seriedade que merece e as medidas a serem adotadas tenham como base condições efetivas. É hora de respeitar os interesses dos usuários e de esclarecer, tecnicamente, a situação nesse campo. Até agora, venceram os que apostaram nos lucros imediatos e se comportaram de forma irresponsável na gestão de um dos principais bens da humanidade: a água.

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