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Rio Jaru atinge cota de emergência e secando


 
O período da longa estiagem que afeta Rondônia tem reflexo de imediato no nível dos rios. Em Jaru, a água está até 2 metros abaixo do nível considerado seguro pela ANA.

Daniel Panobianco – O verão amazônico é marcado pela ausência total de chuvas, calor intenso, umidade relativa do ar critica, queimadas por todos os cantos, muita fumaça e uma baixa considerável no nível dos rios. Em Rondônia, a situação é critica, principalmente com relação ao calor extremo e a secura do ar que há mais de dois meses domina as condições meteorológicas no Estado.

Nesta quarta-feira, o nível do rio Jaru, na cidade de mesmo nome, no centro do Estado, baixou para o valor considerado pela ANA (Agência Nacional de Águas), como Estado de Emergência.

O controle do nível dos rios feitos pela agência tem quatro situações; Acima da cota de alerta, quando o nível está com 8 metros ou mais; Acima da cota de permanência de 95%, com nível entre 7,82 metros e 8 metros; Nível normal, dentro da cota de permanência entre 5% e 95%, com nível entre 3,60 metros e 7,82 metros; E abaixo da cota de permanência de 95%, com valor abaixo de 3,42 metros.

A última leitura feita em uma plataforma de coleta de dados acusou nível de apenas 3,29 metros hoje, o que significa estar abaixo da cota de permanência de 95%, que é de 3,42 metros.Rio Jaru atinge cota de emergência e secando - Gente de Opinião

O rio Jaru não é navegável para grandes embarcações. Apenas a população ribeirinha ao longo de seu leito - desde a nascente próxima ao Núcleo de Tarilândia, ainda dentro do município de Jaru, até o seu encontro com o rio Machado, entre as divisas dos municípios de Theobroma, Vale do Paraíso e Ji-Paraná – é quem usufrui do meio de transporte mais barato e existente nas regiões mais longínquas. O grande problema de um nível tão critico do rio é voltado para a alimentação e o sustento dessas comunidades ribeirinhas. Com o rio quase seco, falta peixe e faltando peixe não há o que comercializar nas cidades e muito menos alimentação dessas famílias.

No ano passado, o nível o rio Jaru esteve ainda pior. Em setembro, a cota chegou a marcar apenas 1,32 metros, com uma das cenas mais agonizantes de um belo rio amazônico, praticamente seco.

A esperança da população ribeirinha é que chova nos próximos dias, caso contrário, a situação tende a piorar ainda mais.

Dados: ANA
Fonte: De olho no tempo

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