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Cintas-largas vão a Tarso relatar abuso


Tribo acusa PF de submetê-la a humilhações e permitir garimpo.  Em reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, representantes dos índios cintas-largas voltaram ontem a acusar a Polícia Federal de cometer abusos no trabalho de vigilância ao redor de suas aldeias, na Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia. Os federais chegaram à região em 2004, logo após o massacre de 29 garimpeiros pelos cintas-largas, e sua missão era impedir a mineração de diamantes no território indígena. De lá para cá montaram oito barreiras ao redor da reserva, para controlar a entrada e saída de pessoas, equipamentos de mineração e também das pedras preciosas. Mas, segundo o relato dos índios, o garimpo prossegue, ao mesmo tempo em que as pessoas das aldeias são submetidas a situações humilhantes nas revistas realizadas nas barreiras.

Em reportagem publicada no domingo, o Estado comprovou que o garimpo continua ativo, com a ajuda de escavadeiras, que provocam enormes danos ambientais. Também foi possível verificar que a atividade envolve, lado a lado, índios e garimpeiros não-indígenas.

As reclamações contra os agentes da PF já tinham sido apresentadas ao presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcio Meira, dez dias atrás, quando esteve na Terra Indígena Roosevelt. Ele foi obrigado a ir até lá depois que os cintas-largas seqüestraram um oficial do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU).

Tarso não pretende pedir a saída dos federais. No encontro, no entanto, determinou ao presidente da Funai que volte à região, em janeiro, e promova reunião entre índios e policiais. O ministro acredita ser possível fazer mudanças nas normas adotadas nas barreiras.

A saúde foi outro tema enfatizado na reunião que reuniu, além de dois cintas-largas, dois líderes suruís, seus vizinhos, e um apurinã. O nível de atendimento piorou muito, segundo os cintas-largas, após a municipalização dos serviços. Tarso prometeu encontrar-se com seu colega do Ministério da Saúde, José Gomes Temporão, e conversar sobre o assunto.

Os índios também reuniram-se com diretores e técnicos da Funai. Eles tinham uma lista com 14 reivindicações. Nenhuma foi atendida de imediato, mas a Funai prometeu encaminhá-las em janeiro.

Fonte: Roldão Arruda - Estadão de São Paulo

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