Quarta-feira, 23 de dezembro de 2015 - 17h33
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
Quem esperava aproveitar a neve no Natal em cidades como Nova York, nos Estados Unidos, ou Montreal, no Canadá, ficará desapontado. Pela primeira vez, em muitos anos, as festas de fim de ano fugirão à tradição do frio e da neve.
O fenômeno acabou por mudar os hábitos de várias famílias americanas: muitas que iriam para o Norte do país, para esquiar, estão cancelando ou adiando os planos, o que poderá gerar prejuízos para as empresas especializadas em promover diversões na neve.
Aquelas famílias que normalmente aproveitavam a época do inverno para passar o Natal na Flórida e em outros estados do Sul, para fugir da neve, também estão desistindo de viajar, pois não têm motivos para escapar do frio.
Em Nova York, uma das cidades mais procuradas por turistas do mundo inteiro, os termomêtros devem marcar mais de 20 graus Celsius no Natal, segundo a previsão do Serviço de Meteorologia dos Estados Unidos. Montreal, onde as temperaturas ficam abaixo dos 10 graus nesta época do ano, vai ter um feriado com 17 graus, conforme previsão do serviço de meteorologia local.
Os especialistas estudam o fenômeno e procuram explicar porque a neve ainda não chegou a cidades como Nova York, Washington e Boston. Hoje, as temperaturas estão entre 7 e 11 graus Celsius em cidades que registraram recordes negativos no ano passado, na mesma época. Em 2014, nessa época, nevou na maior parte do território norte-americano. Segundo os cientistas, a oscilação da temperatura nos países situados ao norte do Equador depende da pressão que vem do Polo Norte. Existem anéis de ventos gelados em torno do Polo Norte. Esses anéis se distanciam da região do Ártico, à medida em que aumenta a pressão atmosférica, deixando as temperaturas mais baixas em áreas próximas ao Equador. O contrário também ocorre: quando a pressão é baixa, maior é a temperatura em áreas próximas ao Polo Norte. Isso ocorre porque os ventos gelados não se distanciam da Região do Ártico.
Sonho adiado
O brasileiro Wesley Honorato, consultor de tecnologia da Universidade de Montreal, foi, junto com a esposa e filhos, para Monte Tremblant (estação de esqui no Canadá), onde as crianças iriam realizar o sonho de esquiar na neve, que não se tornou realidade. “Não houve neve e as crianças voltaram frustradas”, relata.
Leonardo Daldegan, que faz consultoria na área de direito, na Universidade de Montreal, disse que os canadenses estão perplexos com o calor este ano. “Em algumas cidades, essas temperaturas que estamos vendo no momento não eram registradas desde 1951, em outras não ocorriam há mais de 100 anos”. Segundo Daldegan, os canadenses estão reagindo de duas maneiras ao calor: uns estão comemorando, porque podem andar de bermuda nas ruas, de bicicleta, de carro ou praticar esportes em campo aberto. Outros, porém, estão sentindo falta do Natal branco, com direito a boneco de neve e lareira.
A gerente de banco Natasha Wilson, acredita que o calor não deverá trazer resultados negativos para economia dos Estados Unidos, por causa do cancelamento de pacotes turísticos. "Há também aspectos positivos, já que permite a economia de gás e eletricidade, necessários para o aquecimento das casas",disse a gerente do Banco Wells Fargo, em Chapel Hill, na Carolina do Norte. Ela lembrou também que, com as atuais temperaturas, não há necessidade de fechar escolas, bancos, indústrias e comércio, providências necessárias quando há neve
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