Domingo, 7 de dezembro de 2014 - 09h13
Deixemo-nos consolar por Deus – Exortou o Papa hoje no Angelus ao reflectir juntamente com os fiéis sobre o Livro da Consolação…
Depois da tempestade vem sempre o bem tempo. Este domingo o tempo em Roma parecia estar em sintonia com as palavras do Evangelho e que o Santo Padre comentou ao meio dia antes da oração mariana do Angelus. Depois de vários dias chuvosos, o sol brilhava sobre a Praça de São Pedro, cheínha de fieis, atentos às palavras do Papa Francisco.
Bergoglio começou por recordar que este segundo domingo do Advento reaviva em nós a espera do retorno de Cristo e memória da sua vinda histórica. E a liturgia deste dia apresenta-nos uma mensagem cheia de esperança. Através do profeta Isaías, o Senhor convida a consolar o seu povo em exílio, a dar-lhe o alegre anúncio da libertação. O povo de Israel pode agora olhar com confiança para o futuro, pode regressar finalmente à sua Pátria. É o tempo da consolação depois de um período muito duro – afirmou o Papa. O Senhor guiará o seu povo em direcção à libertação e à salvação. De que modo o fará? - perguntou Francisco, logo respondendo:
“Com a solicitude e a ternura de um pastor que cuida do seu rebanho. Com efeito, Ele dará segurança e unidade ao rebanho, fá-lo-á pastar, reunirá num curral seguro as ovelhas dispersas, dará particular atenção às mais frágeis e enfraquecidas”.
Esta – continuou o Papa – é atitude de Deus em relação às suas criaturas. Por isso o profeta convida a quem o escuta, incluindo nós hoje – a difundir no seio do povo esta mensagem de esperança. “A mensagem de o Senhor nos consola”.
“Mas não podemos ser mensageiros da consolação de Deus se não experimentarmos nós em primeiro lugar a alegria de ser consolados e amados por Ele. Isto acontece sobretudo quando escutamos a sua Palavra (ter o Evangelho na algibeira, não esquecer isto); quando permanecemos em oração silenciosa na sua presença, quando o encontramos no sacramento do Perdão. Tudo isto nos consola”
O Papa Francisco pediu em seguida para deixarmos que o convite de Isaías a consolar o povo de Deus “ressoe no nosso coração neste tempo de Advento”, pois “Hoje há necessidade de pessoas que sejam testemunhos da misericórdia e da ternura do Senhor, que sacuda os resignados, reanime os desencorajados, acenda o fogo da esperança mas - recordou – o Senhor não acende o fogo da esperança sem sermos pessoas de esperança, consoladas. Muitas situações requerem o nosso testemunho consolador” – rematou o Pontífice - elevando o seu pensamento a “quantos são oprimidos por sofrimentos, injustiças e abusos: a quantos são escravos do dinheiro, do poder, do sucesso, da mundanidade. Eles têm uma consolação maquiada, não a consolação do Senhor… disse improsando… Todos – Continuou ainda o Papa – somos chamados a consolar os nossos irmãos, dando testemunho de que “só Deus pode eliminar as causas dos dramas existenciais e espirituais. Ele pode fazê-lo porque é potente!”
O Papa definiu a mensagem de Isaías um “bálsamo” para as nossas feridas e um “estímulo a preparar com empenho a via do Senhor”, pois que o profeta nos diz que “Deus esquece os nossos pecados e nos consola”.
“Se nos confiarmos a Ele com coração humilde e arrependido, Ele derrubará os muros do mal, preencherá os buracos das nossas omissões, aplanará as ondulações da soberba e da vaidade e trilhará o caminho do encontro com Ele”.
E aqui o Papa abandonou mais uma vez o seu texto escrito para dizer que estranhamente, muitas vezes temos medo de ser consolados, sentimo-nos bem na tristeza, porque nela somos protagonistas, enquanto que na consolação é o Espírito Santo que agem em nós.
E exortou mais uma vez a nos deixarmos consolar.
Nossa Senhora – concluiu o Papa – “é a “via” que o próprio Deus se preparou para vir ao Mundo. Confiemos a Ela a espera da salvação e de paz para todos os homens e mulheres do nosso tempo” – exortou o Papa Francisco, antes de passar à oração do Angelus…
Depois da oração, o Papa saudou os fiéis de Roma e os peregrinos vindos de várias partes da Itália e do mundo, de modo particular os missionários e missionárias Identes, Congregação fundada em 1959 na cidade de Santa Cruz, na ilha de Tenerife (Canárias) por Don Fernando Rielo Pardal e que significa “ide” e anunciai o Evangelho. Missionários que fazem muito bem… - disse o Papa.
Fonte: rádio Vaticano
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