Segunda-feira, 16 de junho de 2008 - 12h13
A forte onda de frio entrou ontem à noite provocando recorde de frio no Sul e em Mato Grosso do Sul. Na Amazônia, a friagem chegou, mas sem registro de extremos.
Daniel Panobianco O inverno só começa no próximo final de semana, mas o outono já mostrou o que nos aguarda nos três meses seguintes. O padrão climático de sucessivas ondas de frio sobre o Brasil já é fato.
Nesta segunda-feira, o amanhecer foi literalmente congelante no Sul e em parte do Centro-Oeste. A geada atingiu praticamente os três Estados sulinos e o sul de Mato Grosso do Sul. Em algumas localidades, o fenômeno foi classificado como severo, como no sudoeste do Paraná, onde campos inteiros amanheceram cobertos por uma grossa camada de gelo e a água das torneiras totalmente congelada.
O frio no Rio Grande do Sul foi mais intenso no noroeste do Estado. Na região de Encruzilhadinha, a temperatura mínima chegou a -03,3°C, com registro de geada forte.
No Paraná, a região de Palmas tilintou com -05,5°C e registro de geada severa, assim como em General Carneiro, que registrou -05,7°C, também com geada severa. Em Curitiba também geou e a mínima foi de 0°C, segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia).
Mas a menor temperatura do ano, por enquanto, foi registrada em Santa Catarina. Na cidade de São Joaquim, no Distrito de Cruzeiro, fez -05,9°C às 5 horas. A geada foi tamanha que até o nevoeiro congelou. Na cidade, a prefeitura cancelou as aulas devido ao frio intenso e a companhia de água interrompeu o fornecimento devido ao congelamento da água nos canos subterrâneos e o aumento da pressão. As rajadas de vento neste ponto do Brasil chegaram a 70 km/h e por isso, a sensação térmica foi de -30°C. Uma sensação tipicamente siberiana em pleno Brasil.
No Estado de Mato Grosso do Sul, Amambí acordou com apenas 01,7°C e geada em toda a cidade.
Em São Paulo, a região do Pontal do Paranapanema registrou mínima de 03°C. Em Ourinhos, na divisa com o Paraná, fez apenas 04,3°C segundo o INMET. Na capital, a mínima foi de 09,7°C, no Mirante de Santana, também segundo o INMET.
Friagem chega, mas sem recordes
O frio intenso, ainda esperado para a próxima madrugada, ficou restrito ao Sul e parte do Sudeste e Centro-Oeste. Na Região Norte, esta não é a friagem mais intensa do ano e não houve registro de recordes de temperaturas, como foi divulgado pelo boletim do SIPAM na imprensa local.
Na verdade, os modelos numéricos estavam bem coerentes que essa seria uma friagem normal como tantas que atingem a Amazônia nesta época do ano.
A temperatura começou a cair nas primeiras horas do dia no centro-sul do Estado, com a intensificação do vento de sul. Em Vilhena, às 7 horas a temperatura era de 19°C, mas como as rajadas de vento chegaram a 30 km/h, a sensação térmica foi de 13°C, segundo dados de METAR.
Para o CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a temperatura mínima em Vilhena na madrugada desta terça-feira pode chegar a 14°C. Na região central a previsão é de mínimas entre 16°C e 17°C e de 18°C na região de Porto Velho, ligeiramente acima do que previu o instituto local, que enfocava em frio de 11°C no Cone Sul.
A menor temperatura do ano em Rondônia, por enquanto, pertence à Vilhena, que registrou mínima de 11,8°C no dia 31 de maio. Em Porto Velho, a mínima chegou a 17°C neste mesmo dia.
Novas friagens
Os modelos do CPTEC/INPE apontam para duas novas ondas de frio nos próximos 15 dias sobre o continente. Pelo menos uma pode atingir Rondônia com mais intensidade já no inicio de julho.
Dados: INMET CPTEC/INPE
Fonte: De olho no tempo
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