Sexta-feira, 24 de agosto de 2007 - 21h50
Se não chover nos próximos dias, existe a possiblidade do rio igualar o nível atingido em 2005, quando ocorreu a maior seca da história de nossa região
Nota publicada pelo grupo de pesquisa interinstitucional e interdisciplinar GTP-Queimadas indica que o Rio Acre caminha, caso permaneça a falta de chuvas em sua bacia, para atingir a cota mais baixa desde que seu nível começou a ser monitorado em 1971.
A imagem ao lado é do rio Acre na região de Assis Brasil (Acre)-Iñapari (Peru). Observem que naquela região é possível atravessar a rio a pé e muitas pessoas estão usando suas praias/leito como caminho alternativo.
O ponto mais baixo já atingido pelo rio foi em 2005, quando seu nível baixou para cerca de 1,6 m. Ontem, 23/8, a cota do rio estava em cerca de 1,9 m (veja gráfico de cota mínima abaixo).
Segundo o pesquisador Foster Brown, do PZ/UFAC/Woods Hole, "isto significa que há pouca água no subsolo da bacia do Rio Acre. A falta de chuva em agosto ( 0,0 mm Cobija, 4.5 mm Rio Branco/Defesa Civil ate 23/8) agravou a situação de pouca chuva que já havia sido verificada em junho e julho".
Há uma previsão de chuva na friagem prevista para chegar na região entre os dias 26 e 27 próximos, mas se não ocorrer chuvas significativas, vamos continuar numa situação de riscos alto e critico para uma grande parte do Acre e da Região MAP.
O pesquisador alerta ainda que "as areas de florestas impactadas pelos incêndios de 2005 continuam como áreas de risco de incêndios florestais. O aumento de material morto no chão e a abertura da copa vão facilitar o alastramento de fogo".
Ele finaliza sua mensagem informando que cada dia que passa sem chuva aumenta o risco de incêndios acidentais. O bom manejo de fogo vai ser critico e a comunicação entre os órgãos governamentais e produtores rurais vai ser essencial para evitar incêndios acidentais.
Por Evandro Ferreira - http://ambienteacreano.blogspot.com/
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