Porto Velho (RO) quarta-feira, 14 de maio de 2025
opsfasdfas
×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Conselho Monetário corta o crédito para quem desmata


Por Redação do Greenpeace

Até 2006, aproximadamente 17% da floresta amazônica foi destruída. As altas taxas de desmatamento estão provocando uma redução acelerada da biodiversidade local, o que afeta diretamente a vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver.

Manaus (AM), Brasil — Resolução define que dinheiro de bancos públicos ou privados para a safra de 2008/2009 nos municípios da Amazônia só poderá ser concedido obedecendo-se critérios ambientais. 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira uma medida fundamental para o sucesso do combate ao desmatamento e às atividades predatórias e ilegais na Amazônia.

Resolução do CMN define que todo o crédito rural, de bancos públicos ou privados, para a safra 2008/2009 nos 550 municípios do Bioma Amazônia terá que obedecer a critérios ambientais – licença ambiental do imóvel rural, respeito à reserva legal e a comprovação de que a fazenda tem Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR) válido.

O Greenpeace vem defendendo há anos o condicionamento do crédito agrícola a critérios ambientais. Em 2006, durante audiência com o presidente Lula e as ministras Dilma Rousseff (Gabinete Civil) e Marina Silva (Meio Ambiente), o Greenpeace e as organizações que integram o Grupo de Trabalho de Florestas do Fórum Brasileiro de Organizações e Movimentos Sociais (FBOMS), pediram que o CMN e o Banco Central – que capitaneam o sistema financeiro brasileiro, regulamentassem a questão.

Nosso argumento era simples: sem controle do crédito público e privado, a luta contra o desmatamento fica torta – um ministério de parcos recursos (o MMA) enfrentando o desmatamento, enquanto seus irmãos ricos, como Agricultura, Transporte, Minas e Energia, além de bancos como Banco do Brasil, BNDES e Basa, estimulando com enormes somas de recursos as atividades que provocam a destruição dos recursos florestais.

A decisão do CMN dá substância ao decreto assinado por Lula e Marina em dezembro passado, contendo um pacote de medidas destinadas a enfrentar o desmatamento na Amazônia, que voltou a aumentar no segundo semestre de 2007 depois de três anos de queda.

O Ministério do Meio Ambiente da ministra Marina Silva finalmente ganhou uma arma de grosso calibre no combate à destruição da Amazônia.

Fonte: Envolverde/Greenpeace  - Crédito da imagem: Daniel Beltra/Greenpeace

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 14 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Rondônia se prepara para enfrentamento da estiagem de 2025

Rondônia se prepara para enfrentamento da estiagem de 2025

Rondônia está se aproximando do período de estiagem, o chamado “verão amazônico’’, que se estende de junho a novembro, onde as chuvas são escassas e a

Mutirão de Limpeza mobiliza Nova Mutum Paraná em ação pelo meio ambiente, saúde pública e prevenção de doenças e queimadas

Mutirão de Limpeza mobiliza Nova Mutum Paraná em ação pelo meio ambiente, saúde pública e prevenção de doenças e queimadas

Na manhã desta sexta-feira, 9 de maio, a comunidade de Nova Mutum Paraná se mobilizou em uma grande ação de cidadania e cuidado coletivo: o Mutirão

TCE de Rondônia cobra ações do Estado para evitar nova crise de queimadas em 2025

TCE de Rondônia cobra ações do Estado para evitar nova crise de queimadas em 2025

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) reuniu, nesta sexta-feira (2/5), autoridades estaduais para cobrar ações concretas e coordenadas

Viveiro Municipal de Porto Velho amplia doações e distribuição de mudas em 2025

Viveiro Municipal de Porto Velho amplia doações e distribuição de mudas em 2025

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e do Departamento de Proteção e Co

Gente de Opinião Quarta-feira, 14 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)