Domingo, 30 de dezembro de 2018 - 11h26
Com a chegada do
novo governo ao Palácio do Planalto, os últimos dias do legislativo em 2018
foram de discussões sobre os rumos da futura gestão. No último dia de trabalho
na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, por exemplo, o assunto que tomou
conta do debate entre os parlamentares foi a promessa do futuro ministro da
economia, Paulo Guedes, de dar uma “facada” nos recursos do Sistema S.
Formado por
entidades como Sesc, Sesi e Senai, o Sistema é responsável por diversos
programas de educação técnica e serviços de saúde. Preocupado com o possível
corte de recursos, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), ressaltou que
“simplesmente reduzir gastos do sistema, que funciona, pode trazer graves
problemas para a educação”.
Para se ter uma
ideia, somente no Distrito Federal, o impacto de uma “facada” de 30% no SESI,
como a sugerida por Paulo Guedes, faria com que 1,7 mil alunos deixassem de
estudar no ensino básico ou na educação de jovens e adultos. Uma escola fecharia
as portas e 17,7 mil atendimentos médicos, odontológicos e ocupacionais
deixariam de ser feitos.
Diretor-geral do
SENAI e Diretor-Superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, afirma que o possível
corte de recursos para o financiamento das entidades causaria efeitos
devastadores à sociedade brasileira. “Se for colocada em prática, nós vamos
estar fechando mais de 300 escolas. Mais de um milhão e meio de jovens e
trabalhadores deixarão de ser atendidos todos os anos. Mais de 18 mil
professores serão demitidos”, explicou.
Responsável pelos
programas de saúde e segurança do trabalhador na indústria, o Serviço Social da
Indústria (SESI) também tem uma rede de escolas que beneficia 1,2 milhão de
jovens com educação básica, principalmente de famílias de trabalhadores da
indústria.
De acordo com o
SESI, os cortes levariam ao fechamento de 155 escolas, com perda de quase meio
milhão de vagas para jovens no ensino básico e no reforço educacional de
adultos com baixa escolaridade. Na prestação de serviços de saúde a trabalhadores,
que inclui desde a oferta gratuita de vacinas e exames de mamografia para
trabalhadoras, a previsão é de que 1,2 milhão de pessoas ficariam sem o
atendimento, tendo de buscar os serviços na rede público ou custeá-los na rede
particular.
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