Segunda-feira, 21 de abril de 2025 - 14h30
Bela, fulgurante e irascível como toda musa, Marina
Silva, trocou o Acre por São Paulo, elegeu-se deputada federal, é “dona de
partido”, famosa no planeta, mas na semana do índio ou dos povos originários,
tropeçou na passarela e viu a sua indicação para presidir a Rede perder a
eleição por quase 50 pontos. A fantástica e grande Marina virou anã. Desagregadora,
Marina não traiu o seu parceiro Chico Mendes porque ele morreu antes, mas traiu
até o seu mentor, D. Moacir Grechi, que sentiu a punhalada. Apesar das inúmeras
trairagens até com Lula e o PT, ela é fiel às ONGs em função da grana que enviam
para dominação da Amazônia e que o digam a Petrobras na nova fronteira de exploração
de petróleo ou a nossa BR319. A chance de Marina receber um pé na parte externa
que cobre seu uropígio é zero pois a COP 30 está aí e não fica bem, mas no
final alguns terão de explicar o fiasco e Marina não terá Bolsonaro ou Ricardo
Salles para apontar o dedo. Que coisa, um país enorme representado pela
caricata e nanica Marina...
1.1- Tragédia previsível, evitável e
anunciada
Antes que alguém diga que é preciso investigar, vou
às causas antecedentes: 700 700 km até Porto Velho pela perigosa BR364 à noite,
viagem não apropriada para uma grávida de alto risco e é difícil aceitar a
desculpa de que a cidade de Vilhena não tenha condições para atender o caso. Um
detalhe, se fosse em alguma aldeia indígena o DSEI teria um helicóptero para solução.
O jornalista Carlos Araújo do Expressão Rondônia pergunta e eu, mortificado,
assino embaixo: “Será que
uma cidade do porte de Vilhena não deveria ter um grande hospital de referência
para toda aquela região, com capacidade para realizar cirurgias de alta
complexidade? E, caso seja necessário o deslocamento de uma paciente
acompanhada de uma equipe não seria mais producente mandá-la em um avião,
considerando a distância de 750 quilômetros e os riscos que a rodovia oferece?”.
A viagem foi feita durante a noite e o acidente ocorreu ao raiar do dia,
próximo a Porto Velho, quando o cansaço, o sono e a luz no lusco-fusco agem
simultaneamente. Lástima.
1.1-
Bis! Mais uma tragédia na BR364
E no mesmo fim de semana no calvário
que é a BR364 uma nova tragédia . Em 1940 começaram os estudos para construir a
estrada que ligasse Mato Grosso ao Acre e à Ferrovia Madeira Mamoré, a BR-029. Entre
estudos e as primeiras obras foram 20 anos e só em 1960, o presidente JK
ordenou a construção da BR-364, mas o trecho Vilhena/Porto Velho, permaneceu
precário por várias décadas, com terra, lama, poeira, atoleiros e areia. As
obras para a ligação Caceres/Ariquemes começa em 1981 e a pavimentação se dá em
novembro de 1983. Precária no seu traçado desde o início - 41 anos - a BR364
pouco ou nada teve de conservação, manutenção e upgrade para os caminhões de
grãos. A promessa de duplicação surgiu, mas não atende minimamente o que se
espera dos órgãos e autoridades e infraestrutura. O engodo é que a partir de
agora seremos pedagiados para que possamos morrer como moscas na BR364 ou se
preferem, a “Estrada da morte”.
1.1-
Tiradentes e a derrama
21 de abril de 1789. A Coroa
cobrava impostos atrasados da Capitania das Minas Gerais, de forma severa e
compulsória pelo valor fixo de 1.500 kg/ano. A produção havia caído, mas não
havia “barriga me dói”, tudo desde escravos, minas o que houvesse era
confiscado. Revoltada a elite mineradora organizou um movimento separatista e
Tiradentes foi em viagens arregimentando os apoiadores até que Joaquim Silvério
dos Reis, também “entregou o ouro” delatou a conspiração para obter perdão da
sua dívida e o resultado foi terrível. Tiradentes, mais pobre e com cargo público de alferes, foi enforcado, esquartejado
e qualquer semelhança com AMorais é mera coincidência. Aqui um reparo
histórico: Esquecido por 100 anos, a república trouxe Tiradentes à tona com a
narrativa de independência e abolição, uma boa discussão para historiadores,
mas volto a Tiradentes. Hoje nossa carga de tributos é de 32,3% do PIB. A
derrama de 1789 seria nada hoje, mas a sanha do estado - que substituiu aquela
elite da coroa - em arrecadar é igual, como igual é o povo que paga a conta dos
erros ou acertos. Qualquer semelhança com custo Brasil, insegurança jurídica,
corrupção e roubalheira, não é mera coincidência.
1.1-
Morreu Francisco, o Papa pop
O mundo católico amanheceu sem o seu pastor.
Francisco, o jesuíta latino, foi um chefe da igreja católica do seu tempo. Um padre
simples num cenário de conflitos internos e externos. A igreja católica era fustigada
por ventos mundanos, perdida em crises financeiras e morais e pedia mudanças
que foram enfrentadas por ele com cuidado. Viver a agenda woke e um mundo
belicista e disruptivo foi o desafio diário e o saldo foi bem positivo. Com ele
os cristãos católicos sentiram os ventos das mudanças e a igreja passou a
conviver com os velhos e novos fieis, com as famílias não tradicionais como monoparentais,
reconstituídas, extensas de várias gerações e origens, anaparentais, eudemonistas
dos afetos e da solidariedade e as dos homoafetivos. O seu legado de combate à
corrupção no Vaticano é talvez a marca mais importante dentro da igreja, mas
foram relevantes as suas incursões ao aceitar e incluir a diversidade e
aproximação ecumênica, ainda que não tenha obtido totalmente seus propósitos,
pois afinal, tudo é um longo e penoso processo.
1.6- Último pingo
Que coisa... Ao rebater o The Economist que ousou
falar do STF, os neurônios do Sêo Barroso deletaram sua fala “nós derrotamos o
bolsonarismo”. É puro suco de sex, drogas & rock’n roll. “Uómi” virou meme
internacional ao copiar o Maluco Beleza que prometeu “desdizer aquilo tudo que
eu lhe disse antes”. Que coisa...
Mantendo o eleitor no cabresto
O mundo vive uma crise de pleno emprego e a “tchurma do primário mal feito” tem a solução ideal com nova profissão: “Eleitor de Lula”. Não é preciso
Um chamado aos maçons e aos não maçons.
A ideia nasceu na Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia - Glomaron, mas hoje é o sonho coletivo das três potências ou obediências, CMSB- Grande
O jejum do “ispritado” Glauber Braga
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou por 13 votos o relatório para cassar o mandato de Glauber Braga, uma daquelas aberrações da extr
Globo News, a “Terceira turma do STF”
Estávamos no início de maio de 2018 e o STF votava o foro privilegiado, um tema caro ao país, quando o ministro Gilmar Mendes do STF ou do Mato Gros