Domingo, 8 de janeiro de 2012 - 14h17
Em 22 de junho do ano passado, a conquista da terceira Libertadores da história do Santos consagrava Muricy Ramalho como alguém que fez a diferença no time que por pouco não foi eliminado logo na primeira fase da competição.
Já em 18 de dezembro, a opção do mesmo "salvador da pátria" em escalar o time com três zagueiros levou parte da torcida a contestar sua postura na final do Mundial.
Eleito na última semana o sexto melhor técnico de clubes do mundo pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), o treinador terá de fazer valer o reconhecimento em 2012, já que o ano promete trazer alguns problemas para o técnico.
Um deles será novamente nas laterais. Jonas foi o único reforço para a ala direita, agora sem Danilo. Do outro lado, Léo está em fim de carreira e Durval, que chegou a ser improvisado em 2011, comprometeu no setor e voltou ao setor de origem em meio ao Mundial.
A zaga, motivo de preocupação até a chegada de Muricy, segue com a mesma dupla principal - Edu Dracena e Durval - e tem a desconfiança de
parte da torcida. A opção por um 3-5-2 contra o Barcelona rendeu ao técnico o rótulo de "retranqueiro".
Não bastassem os problemas dentro de campo, o imbróglio envolvendo Ganso, somado à pressão que ronda todos os clubes quando chegam
aos 100 anos - o que rendeu o fantasma da "Maldição do Centenário" - devem deixar o sexto melhor técnico do mundo ainda mais preocupado
este ano.–Só posso dar nota 10 ao Guardiola quando ele trabalhar no Brasil, porque a pressão e as condições de trabalho aqui são muito maiores que na Europa – chegou a dizer Muricy.
Para ganhar nota máxima no centenário peixeiro, o comandante santista terá de trabalhar muito e readquirir a confiança da torcida até o chocolate catalão de dezembro.
Problemas que Muricy terá em 2012
Falta de laterais
Com Léo em fim de carreira e apenas a incógnita Jonas para a ala direita, Muricy terá dificuldades para firmar jogadores nas laterais do time. Tal
qual em 2011, a falta de nomes de peso pode trazer dores de cabeça.
Zaga contestada
Como em 2011, o setor defensivo segue como um dos mais criticados no time. Com a mesma dupla do ano passado, pós-Mundial trará ainda mais pressão do que anteriormente.
Novela Ganso
As especulações envolvendo o camisa 10 podem atrapalhar seu desempenho dentro de campo. Cresce a pressão para que ele mostre que o clube deve fazer esforço para mantê-lo no elenco.
Pressão no Centenário
Os 100 anos do clube trarão mais cobrança para que o técnico leve o time de volta ao Mundial de Clubes.
Trajetória de Muricy desde sua chegada ao Santos
Salvador da Pátria
O treinador chegou ao Santos em março do ano passado, quando o time, que iniciou a temporada sob o comando de Adilson Batista, estava virtualmente eliminado na primeira fase da Libertadores. Com sua chegada, o time mudou de postura, classificou-se e ainda venceu o Campeonato Paulista e a Libertadores pela terceira vez - primeira na carreira do técnico. A conquista do título continental do clube aconteceu 48 anos após o bicampeonato, ainda na era Pelé.
Brasileiro de lado
Na "ressaca" pós-Libertadores, o time chegou a estar na zona de rebaixamento. Com lesões e desfalques pelas convocações à Seleção Brasileira, o time deixou o nacional de lado e usou a competição apenas como laboratório para a disputa do Mundial de Clubes. Com direito a
ausência do técnico em alguns jogos devido a uma hérnia de disco, o Peixe terminou em 10º lugar.
Contestação pós-Mundial
Antes da viagem para o Japão, Muricy falava que o time entraria em campo "com alegria", já que não achava ser possível haver um esquema para barrar Messi e o Barcelona. Na decisão, a formação com três zagueiros gerou muitas críticas após a goleada por 4 a 0.
FONTE: LANCENET
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