Domingo, 11 de novembro de 2012 - 17h51
Por Rodrigo Garibaldi
rádio Jovem Pan
O Fluminense conseguiu o resultado que precisava contra o Palmeiras (3 a 2), em Araraquara, e sagrou-se tetracampeão brasileiro com três rodadas de antecedência. O empate do Vasco com o Atlético-MG em 1 a 1 também ajudou para o triundo carioca.
A taça coloca de vez Fred e Deco (campeões também em 2010) entre os maiores ídolos do clube, ao lado de grandes nomes como Rivelino, Romerito e o Casal 20 formado por Washington e Assis.
O Tricolor Carioca de 2012 entra para a história junto com o Cruzeiro de 2003 e o São Paulo de 2007. Os três times são os campeões de melhor aproveitamento da era dos pontos corridos. O herói Fred tem tudo para terminar como artilheiro e melhor jogador do Brasileirão.
A equipe começou o torneio com autoridade, vencendo o campeão da Libertadores, Corinthians, em pleno Pacaembu, por 1 a 0. Mas o matador Fred só balançou as redes pela primeira vez na quinta rodada, quando o Flu atropelou a Portuguesa por 4 a 1 no Engenhão. Era o que faltava para o Tricolor engrenar de vez: novo 4 a 1 no futuro rebaixado Atlético/GO, 2 a 0 em cima do Náutico no alçapão dos Aflitos e 1 a 0 no Fla-Flu. Quatro vitórias seguidas para lavar a alma da torcida e levar o time à vice-liderança, atrás somente do Atlético/MG.
O ritmo frenético no primeiro turno só emperrou diante das outras sensações do campeonato. A primeira derrota veio apenas na 12ª rodada - 1 a 0 para o Grêmio, no estádio Olímpico. Logo em seguida, 0 a 0 em casa contra o líder Galo. Mas, a seguir, o sucesso frente aos paulistas trouxe a energia de volta. Antes do triunfo por 1 a 0 no Palmeiras, veio também uma também apertada vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo. Fred decidiu mais uma vez no confronto tricolor.
Na última rodada do turno, a repetição da final do Brasileirão de 1984, contra o Vasco. Como há 28 anos, o Flu levou a melhor e passou a sentir o cheiro do título. Dois de Thiago Neves no suado 2 a 1. A liderança do torneio já estava dividida com o Galo. Mesmo assim, as maiores atenções ainda estavam para o irresistível Atlético/MG de Ronaldinho Gaúcho. O clube de Belo Horizonte levou o título simbólico do primeiro turno, mas não demorou muito para o Fluminense agarrar a ponta, para não soltar jamais.
Na 22ª rodada, Wellington Nem foi o herói nos 3 a 1 para cima do Santos, em uma partida que assegurou definitivamente a liderança dos cariocas. O primeiro lugar ficou carimbado de vez com a inesperada vitória magra sobre o Internacional, em pleno Beira-Rio, graças de novo à mira de Fred. O caminho do tetra já estava traçado.
A queda no Engenhão para o frágil Atlético/GO foi o único apagão na campanha quase perfeita, mas acordou os comandados de Abel Braga rumo à maior sequência de vitórias do torneio. Os cinco resultados positivos incluíram dois placares positivos de 1 a 0 em cima dos arquirrivais Flamengo e Botafogo. Já a virada por 2 a 1 sobre a Ponte Preta foi criticada por erros grotescos da arbitragem. Mas para o Flu pouco importava. A vantagem para o vice-líder Galo ainda era folgada (nove pontos) e não seria mais tirada.
Com tanta gordura na frente, o Fluzão passou a jogar só para administrar a vantagem: os tropeços no 2 a 2 com o Grêmio e na derrota por 3 a 2 em um jogaço contra o Atlético/MG não pesaram na reta final. O tetra só foi confirmado enfim neste domingo, contra o Palmeiras. Mas o grito de campeão já estava sufocado há várias semanas. A taça ficou praticamente nas mãos depois do empate no Morumbi com o São Paulo, com mais um gol decisivo do artilheiro Fred.
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