Quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 - 14h38
Aboletadas em arquibancadas, camarotes e carrocerias de caminhões, há umas 30 mil pessoas. O número (equivalente ao público da Stock Car) é aproximado, pois não há como contar ingressos: a entrada é franca no "Jericódromo". De toda Rondônia e dos Estados vizinhos todos os anos vêm Homens, Mulheres e Crianças. Eles não arredam o pé enquanto os jericos são postos à prova na pista de barro.
Na corrida Nacional de Jericos não há cartolas do automobilismo. Talvez por isso, o sucesso seja grande. São os próprios pilotos e construtores que combinam entre si um mínimo de regras indispensáveis e vão se divertir. Não se vê asfalto nem no circuito de 580 metros, nem na área ao redor. Público e competidores caem felizes na lama.
A disputa surgiu, há cerca de 10 anos, de bravatas entre jeriqueiros, e hoje é a maior atração da cidade de Alto Paraíso. Num município pequeno, interior de Rondônia, um acontecimento assim torna-se uma ferramenta preciosa para atrair obras.
Depois, as corridas para valer: cada páreo tem quatro jericos. Os dois melhores se classificam para a próxima rodada. Duas categorias se alternam: um pistão e dois pistões. A maioria dos pilotos faz seu próprio jerico. De seguranças exige-se apenas cinto e capacete. Há quem pilote descalço ou de chinelo. Acidentes são raros - e o máximo que já aconteceu em seis anos foi um piloto levar pontos na cabeça. A velocidade máxima é estimada em uns 70km/h e a lama ajuda a segurar os carros no chão. Apesar da baixa velocidade, os páreos são emocionantes e levantam as arquibancadas.
Após cinco horas de disputa, o publico enfim se dá por satisfeito e começa a debandar. Diversão em Alto Paraíso, só o não que vem.
Mateus Andrade
Alto Paraíso
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