Quinta-feira, 29 de novembro de 2018 - 19h21
Loucura
e genialidade sempre andaram muito próximas. E o meu personagem deste
Brasileirão é, sem dúvida, o melhor técnico do torneio. Bem, Felipão poderia
ser melhor, mas, não é. Efetivamente, ao meu ver, fez menos do que se esperava
dele, embora este menos tenha sido muito bem feito. Mas, seus feitos atuais não
são iguais, nem chegam perto, na verdade, do que fez o senhor Luiz Carlos Cirne
Lima de Lorenzi, muito mais conhecido como “Lisca Doido”. Doido??? Que me
perdoem os que pensam o contrário, porém, deveria ser conhecido mesmo como
Lisca Gênio. Basta pensar que acumula em sua carreira como técnico feitos
impensáveis, como, por exemplo, fazer o Juventude recuperar uma vaga na Série
C, eliminar o Grêmio no Gauchão de 2012; no Guarani livrou o time da série C;
também devolveu o orgulho ao Náutico, quando, depois de longo tempo, voltou a
vencer o Sport, sedimentou a volta do Paraná nos primeiros jogos do ano passado
e, este ano, fez o Ceará, numa campanha histórica, escapar do rebaixamento.
Quando
o Ceará terminou o primeiro turno com apenas 3 pontos ganhos e Lisca assumiu o
Vozão, a equipe nordestina se encontrava na lanterna do Brasileirão, e, muitos
comentaristas abalizados já o consideravam um time “garantido” na série B 2019.
Não contavam com Lisca. E a chegada do treinador modificou todas as
expectativas, e fez o Ceará chegar na penúltima rodada salvo do rebaixamento e fazer,
no segundo turno, uma campanha notável acumulando até agora 40 pontos mais! Ou
seja, fez 78% dos 51 pontos possíveis! Como se explica isto? Afinal o elenco
pouco mudou e o Ceará teve antes bons treinadores. Bem, a verdade é que Lisca
não se explica. Ele, com sua experiência de técnico andarilho, semeador de bons
times nas divisões de baixo, é, hoje, um treinador dos melhores que este país
tem. E não digo isto por ser um torcedor do Ceará. É claro que isto pesa para
louvá-lo, mas, o reconhecimento seria quase o mesmo se tivesse feito a façanha
por qualquer outro time. O que pesou, de fato, é que ele sabe tirar dos seus
comandados o melhor possível, tem o indiscutível dom de saber estruturar uma
equipe, de infundir ânimo e entusiasmo no seu time. Ora, podem dizer, todavia,
amigo não é só ele. É verdade. Há outros técnicos que fazem a mesma coisa, que
tem a mesma capacidade de construir equipes. O que Lisca tem a mais, seu toque
de gênio, é sua coragem de, por exemplo, ter pego o Internacional destroçado e
ser o seu condutor para a segunda divisão, sem medo. Assim, como sem medo, pegou
um Ceará destroçado e salvou. Quantos terão o mesmo talento e coragem? Doido?
Doidos assim são indispensáveis para fazer história. E este ano Lisca fez!
Contra os que não sabem sonhar mostrou que o impossível não resiste a um
trabalho bem feito. Salve Lisca, os torcedores do Ceará e os reconhecedores de
talento te saúdam!
(*)
É Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo NAEA/UFPª e Professor de Economia
Internacional da UNIR.
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