Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 - 16h14
Diante da onda de fake news em torno da
modernização da fiscalização do Pix, a Receita Federal revogou o ato normativo
que estendeu o monitoramento das
transações aos bancos digitais, fintechs e instituições
de pagamento. No lugar, o governo editará uma medida provisória (MP) para
proibir a cobrança diferenciada por transações em Pix e em dinheiro.
O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário especial da Receita
Federal, Robinson Barreirinhas, anunciaram há pouco a revogação da instrução
normativa e a edição da medida provisória. A MP também reforçará princípios
garantidos pela Constituição nas transações via Pix, como o sigilo bancário e a
não cobrança de impostos nas transferências pela modalidade, além de garantir a
gratuidade do Pix para pessoas físicas.
“Essa
revogação se dá por dois motivos: tirar isso que tristemente virou uma arma nas
mãos desses criminosos e inescrupulosos. A segunda razão é não prejudicar a
tramitação do ato que será anunciado [a medida provisória]”, explicou
Barreirinhas.
Com
a edição da MP, nenhum comerciante poderá cobrar preços diferentes entre
pagamentos via Pix e em dinheiro, prática que começou a ser detectada nos
últimos dias. Para Haddad, a medida provisória extinguirá a onda de fake
news em relação à taxação do Pix, que tomou conta das redes
sociais desde o início do ano.
“A
medida provisória reforça os dois princípios e praticamente equipara o Pix ao
pagamento em dinheiro. O que isso significa? Que essas práticas utilizadas hoje
com base na fake
news de cobrar a mais o que é pago em Pix está vedado. Ou
seja, o que cobra em dinheiro poderá cobrar em Pix. Quem quer usar o Pix vai
ter que pagar o mesmo valor em dinheiro, sem nenhum acréscimo”, disse Haddad.
O
ministro reforçou que a medida provisória, na verdade, reforça princípios já
existentes em relação ao Pix, apenas esclarecendo pontos distorcidos por
disseminadores de fake news nos últimos
dias.
“O
Pix estará protegido pelo sigilo, como sempre foi. [O que estamos fazendo] é só
a ampliação, o reforço da legislação, para tornar mais claro esses princípios
já estão resguardados pela medida provisória. Para evitar a má interpretação, a
tentativa de distorcer o intuito da Receita Federal, ela está tomando a medida
que o Barreirinhas já anunciou”, explicou Haddad.
“Tudo
isso tem um único objetivo: salvaguardar a economia popular, salvaguardar as
finanças das pessoas mais pobres, o pequeno comerciante e a dona de casa que
vai fazer suas compras, e equiparar o pagamento em Pix ao pagamento em
dinheiro”, completou o ministro.
Haddad
negou que a revogação do ato seja o reconhecimento da derrota para as fake
news. “Pelo contrário. Isso é impedir que esse ato [a instrução
normativa] seja usado como justificativa para não votar a MP. Estamos
lançando uma medida provisória e queremos que ela seja discutida com sobriedade
pelo Congresso Nacional”, justificou.
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