Sexta-feira, 16 de maio de 2025 - 17h16
O livro Geografia Histórica de Carauary do Yuruá: 130 anos de mudança
socioeconômica , territorial e ambiental, que rendeu 25 anos de pesquisa ao
autor, inicia-se a partir do primeiro do Ciclo das Drogas do Sertão, extraídas
pelos Indígenas e comercializadas com os negociantes de Cametá, no atual estado
do Pará, passando pelo Primeiro Ciclo da
Borracha (1880-1912) até os dias de hoje, com a Formação Territorial,
Econômica, Social e Política dos Seringais na Amazônia, momento em que as
canoas a vela e a remo são substituídas pelas embarcações e Vapor, encomendadas
nos estaleiros na Grã-Bretanha, com a grande demanda da borracha natural,
matéria-prima para a Segunda Revolução Industrial na Inglaterra. A economia
gomífera oriunda da seringueira (Hevea brasiliensis) proporcionou riqueza,
opulência e prestígio aos Seringalistas, como assim eram chamados os patrões e
os barões da borracha, que ao longo dos rios, as vilas , como assim eram
chamadas as posteriores cidades foram se urbanizando, de primazia, as atuais Belém
(capital do Estado do Pará) e Manaus
(capital do Estado do Amazonas) que se tornaram a “Paris dos Trópicos” hoje são
consideradas metrópoles da Amazônia. As vilas principais, localizadas em
lugares estratégicos se tornaram sede dos municípios.
Neste contexto, surgem os Seringalistas, a seringueira e o seringueira,
na tríade de desenvolvimento econômico, ambiental, social e político, numa
miscigenação do sertanejo, do silvícola e do negro com os árabes, portugueses,
peruanos, italianos, espanhóis e sírio-libaneses, entre tantos, formando um
caldo cultural em os matizes: raça, cor, costumes, hábitos, vestimentas e
outros.
Na pesquisa, o autor encontrou um fato histórico inédito, que foi a
Criação do Município de Carauari, bem como a nomeação do primeiro
Superintendente e os cinco primeiros Intendentes, fato este, nunca citado na
literatura da história do município.
Outro fato importante é a transformação do curso do rio Juruá em um
meandro abandonado, isto é, um sacado, trazendo consequências socioeconômicas e
geopolítica para a cidade, pos quando seca o rio é necessário um descolamento
por estrada, do curso normal do rio, no Porto Gavião, a 9 km da cidade.
Como consequência dessa miscigenação, surge um personagem importante na vida amazônica: o caboclo, homem da floresta, fruto da cultura e interação homem-natureza, com os mais diversificados conhecimentos e habilidades para povoar e sobreviver nessa majestosa, diversificada e desafiadora vida amazônica.
Para o pesquisador e escritor Enoch, compartilhar esta pesquisa, é compartilhar o conhecimento para as futuras gerações, sobre os Seringais da Amazônia como era a vida dos seringueiros, suas respectivas memórias e suas transformações até os dias atuais.
O Escritor radicado em Rondônia há mais de 30 anos, estará lançando a sua obra na Bienal Internacional do Rio de Janeiro, em parceria com a AJEB RO, além disso, já foi convidado para participar com palestras e lançamento oficial na COP 30 promovendo a Geografia e historicidade dos Seringais da Amazônia.
Recentemente o autor esteve em visita a Biblioteca Municipal Francisco Meireles, em agenda com o Carlos Augusto, Diretor e falou de sua obra e fez a doação oficial para o acervo. Além disso, conheceu a equipe de colaboradoras da BMFM e falou um pouco da sua obra pioneira para ressaltar a importância da divulgação para professores e pesquisadores.
A obra está disponível no site na Amazon e pela Editora CRV e que seja inspiração par os leitores sobre a nossa rica Amazônia.
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