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Gente de Opinião

Viriato Moura

RONDÔNIA É UM BOM NEGÓCIO


Não há dúvida: Rondônia é um bom negócio. É preciso que nós, que aqui vivemos, disseminemos esta informação em todas as direções. Como quem sobe ao cume de suas possibilidades e grita, o mais alto que puder, que nossa amada terra tem muito a oferecer.

Não há o menor motivo para que se tenha dúvida sobre esta assertiva. Porque as razões são muitas e estão aí para quem quiser aproveGente de Opiniãoitar. Temos povo trabalhador, nativo e egresso de diversos pontos do Brasil e até do estrangeiro; clima bom, terra fértil e abundante; agricultura e pecuária de qualidade, reservas minerais ainda não suficientemente exploradas, e um extenso manancial de encantos turísticos. Energia elétrica, que é vital para o progresso, com advento das hidrelétricas do Madeira a temos em abundância.

Além das oportunidades oferecidas por tantas condições favoráveis, ainda há muito o que fazer por essas terras de Rondon. Muito que já deveria ter sido feito, mas não foi. A conduta passiva de aguardar que descubram nossas potencialidades, não nos parece própria de quem tem pressa e vocação para o crescimento e o desenvolvimento. Nossas autoridades − entre elas algumas de prestígio nacional − deveriam "correr atrás" de grandes companhias do Brasil e fora dele que viessem investir aqui. Chega de gente que só vem para cá sugar a melhor seiva desse pedaço da Amazônia. Precisamos de gente que venha para oferecer oportunidades, dar algo em troca para que essa relação seja justa.

Qualquer pessoa minimamente informada sabe que o construção das nossas usinas caminha para o final. Há sinais preocupantes no ar. Como exemplo, inúmeros imóveis à venda durante meses sem comprador. Alguns até bem localizados. Será que aqueles que investiram nesse ramo terão o retorno desejado? É bem possível que muita gente que comprou imóveis para revender ou alugar não consiga seu intento. Em certos casos, terão que pagar condomínio sem usufruir dele.

Não se trata de uma visão negativista, mas realista. Essa condição de incertezas hoje vivenciada pelos porto-velhenses só será revertida se algo de expressivo acontecer ao longo dos próximos dois anos (no máximo) que oportunize emprego e renda. A industrialização de Rondônia na dimensão que o Estado merece, sem qualquer dúvida é um dos caminhos resolutivos. E quando nos referimos a indústrias, aspiramos, por óbvio, que sejam grandes indústrias. Nosso índice de exportação, a despeito de ter avançado consideravelmente nos últimos anos, ainda não corresponde a nosso potencial, que é maior e mais diverso. Temos matéria prima de qualidade e em quantidade, força de trabalho, e como escoar nossa produção para outros países por uma rodovia até o Pacífico e de lá chegarmos ao expressivo mercado asiático. Acrescente-se a isso, que face a nosso  produção agropecuária temos alimento. Muito alimento. Por óbvio, um povo pode prescindir de tudo menos de água e alimento. Estamos ou não estamos com tudo? Inclusive com a faca e o queijo (e muito mais comida) na mão, literalmente.

Todas as forças produtivas do nosso Estado, com forte apoio dos poderes constituídos e o efetivo suporte da sociedade civil organizada, devem se dar as mãos e caminharem em direção à conquista desse tempo de estabilidade econômica e desenvolvimento sustentável. Eis a Rondônia que merecemos.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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